"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

DEPARTAMENTO DE ESTADO AMERICANO ANUNCIA SANÇÕES CONTRA INDÚSTRIA BÉLICA VENEZUELANA POR ENVOLVIMENTO COM EMPRESAS DO IRÃ VINCULADAS AO PROGRAMA BÉLICO-NUCLEAR


Avião não-tripulado iraniano (droner) comprado pelo governo chavista da Venezuela [foto do jornal ABC]
O Departamento de Estado norte-americano anunciou sanções contra a Companhia Anônima Venezuelana de Indústrias Militares (Cavim) por suas relação com empresas do Irã vinculadas ao programa bélico do países islâmico. A informação é do jornal espanhol ABC, que adiantou reportagem exclusiva no mês de junho de 2012 revelando que as autoridades norte-americanas estgavam investigando as transações da empresa Cavim com o Irá, como a aquisição de uma frota de aviões não-tripulados, ou drones, e a instalação na Venezuela de fábricas de pólvora e de diversos produtos químicos bem como a cooperação no acesso a componentes de armamento.

As novas sanções dos Estados Unidos, de dois anos de vigêncvia, afetam também, além da Cavim, as companhias de outros países: duas daBielorrussia, quatro da China, duas do Irã, duas do Sudão e um da Síria. O governo americano acusa essas empresas de fornecer ou comprar equipamento e tecnologia de companhias do Irã, Síria ou Coréia do Norte implicadas em programas bélicos nucleares em seus países.

Transcrevo na íntegra, no original em espanhol, a reportagem do diário espanho ABC. Leiam:

EN ESPAÑOL - El Departamento de Estado norteamericano ha anunciado sanciones contra la Compañía Anónima Venezolana de Industrias Militares (Cavim) por su relación con empresas iraníes vinculadas al programa balístico del país islámico. ABC ya adelantó en exclusiva el pasado mes de junio que las autoridades estadounidenses estaban investigando las transacciones de Cavim con Irán, como la adquisición de una flota de aviones no tripulados o drones, la instalación en Venezuela de fábricas de pólvora y diversos productos químicos y la cooperación en el acceso a componentes de armamento.
 
Las nuevas sanciones de EE.UU., de dos años de vigencia, afectan también, además de a Cavim, a compañías de otros países: dos de Bielorrusia, cuatro de China, dos de Irán, dos de Sudán y una de Siria. Se trata de empresas a las que EE.UU. acusa de suministrar o comprar equipamento y tecnología a compañías de Irán, Siria o Corea del Norte implicadas en programas balísticos o nucleares en sus países.
 
La información publicada en su día por ABC citaba una investigación que ya llevaba casi dos años en curso en la Fiscalía de Nueva York, ocupada de transacciones económicas internacionales. La revelación a la opinión pública por parte de este diario de imágenes del drone iraní bautizado por el Gobierno venezolano como Arpía obligó a Hugo Chávez a organizar un acto para la presentación del aparato.
 
Estados Unidos respondió con la advertencia de que estaría “muy vigilante” ante esos movimientos del Gobierno de Chávez. “Nuestra preocupación estaría en la posibilidad de que violen alguna de las sanciones impuestas por la comunidad internacional con esa actividad”, declaró la portavoz del Departamento de Estado, Victoria Nuland.
Esa advertencias y las investigaciones realizadas han llevado a la sanción ahora anunciada por el Departamento de Estado.
 
13 de fevereiro de 2013
in aluizio amorim

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