"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 23 de fevereiro de 2013

OS ÚLTIMOS CAPÍTULOS DE UM GOLPE DE ESTADO

SEM VER HUGO CHÁVEZ, JUÍZES DO SUPREMO ASSINAM A ATA DE SEU JURAMENTO PRESIDENCIAL.
 
Em reportagem exclusiva, o jornalista Emili J. Blasco, correspondente do jornal espanhol ABC em Washington, revela que os chavistas já tem todo o esquema preparado para continuarem no poder depois da morte de Chávez. Traduzo os parágrafos iniciais e transcrevo abaixo a matéria completa no original em espanhol.
E assim vai se concretizando mais um golpe comunista na América Latina que fere de morte a democracia. Cada vez os comunistas avançam mais, contando com a covarde complacência e cumplicidade da população latino-americana. Como tenho afirmado de forma recorrente, o comunismo do século XXI não precisa mais disparar um só tiro de fuzil. Já conseguiu abduzir a mente da maioria absoluta dos cidadãos, além do que contam com 99,9% dos jornalistas que lhes servem de forma diligente escamoteando a verdade dos fatos.
Contam-se nos dedos os jornalistas em nível internacional que não se curvam ante à canalha comunista. Dentre eles está Emili J. Blasco do jornal ABC, o único que vem furando sistematicamente toda a grande imprensa do planeta no caso de Chávez. A matéria que transcrevo aqui é mais um desses furos jornalísticos. Quem acompanha este blog sabe que a grande imprensa brasileira e internacional, com raras exceções, faz parte dessa deletéria conspiração mundial contra a liberdade. O site de O Globo, por exemplo, publicou esta matéria. Leiam:
A ata de juramento de Hugo Chávez como presidente da Venezuela já foi assinada pelos membros do Tribunal Supremo do país sem que nenhum deles tenha visto o caudilho bolivariano em seu quarto do Hospital Militar de Caracas em que se encontra internado. Assim assegura ao diário espanhol ABC um ex-magistrado do Supremo em contato com alguns de seus antigos colegas, que pede para permanecer no anonimato.
A ata está pronta para ser entregue ao vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, coma finalidade de que figure nela a assinatura de Chávez. Se faria pública no momento em que a cúpula do governo considere mais oportuno, no caso de que haja uma piora súbita da saúde do caudilho. As fontes não esclarecem se o presidente depois renunciaria. Até que renuncie, ou venha a falecer devido ao câncer terminal, não se convocariam eleições.
ASSINATURA QUESTIONADA
Uma ata elaborada desta maneira, sem a presença dos membros do Tribunal Supremo que seja testemunhas diretas do que o presidente está em condições físicas e psíquicas para assumir seu posto, acentuaria ainda mais as dúvidas sobre a constitucionalidade com que o Governo está conduzindo todo o processo. Além disso, a mesma assinatura de Chávez poderia ser questionada, como tem ocorrido com os documentos anteriores que apareceram com sua rubrica desde que foi operado em Havana no dia 11 de dezembro de 2012.
EN ESPAÑOL - EN El acta de juramentación de Hugo Chávez como presidente de Venezuela ya ha sido firmada por los miembros del Tribunal Supremo del país sin que ninguno de ellos haya visto al mandatario en su habitación del Hospital Militar de Caracas en el que se encuentra ingresado. Así lo asegura a este diario un exmagistrado del Supremo en contacto con algunos de sus antiguos colegas, que pide permanecer en el anonimato.
El acta está ya lista para ser entregada al vicepresidente venezolano, Nicolás Maduro, con el fin de que figure en ella la firma de Chávez. Se haría pública en el momento en que la cúpula del Gobierno considere más oportuno, en caso de que no haya un empeoramiento súbito de salud. Las fuentes no han precisado si el presidente después renunciaría. Hasta que renuncie, o bien fallezca debido al cáncer terminal que padece, no se convocarán elecciones.
 
La firma sería cuestionada
 
Un acta elaborada de esta manera, sin presencia de los miembros del Tribunal Supremo que sean testigos directos de que el presidente está en condiciones físicas y psíquicas para asumir su puesto, acentuaría aún más las dudas sobre la constitucionalidad con que el Gobierno está llevando todo el proceso.
Además, la misma firma de Chávez podría ser cuestionada, como ha ocurrido con los anteriores documentos que han aparecido con su rúbrica desde que fue operado en La Habana el 11 de diciembre.
 
Según la información facilitada por el exmagistrado, el acta fue redactada por la presidenta del Supremo, Luisa Estrella Morales, y, después de firmarla personalmente, la envió a los otros 31 miembros del Alto Tribunal para su rúbrica. Todos ellos son de ideología chavista, después de que en diciembre los seis no chavistas que quedaban dejaran el cargo por motivos de edad o por expirar el periodo para el que fueron designados. Fueron sustituidos por sus suplentes, afines al Gobierno, sin que se procediera a la elección de nuevos magistrados por parte de la Asamblea Nacional.
 
Sin acto oficial
 
Debido la debilidad física del convaleciente Chávez, que llegó el pasado lunes desde La Habana, se daba por descontado que no habría ningún acto oficial de juramentación en una ceremonia pública.
 
No obstante, los constitucionalistas han venido indicando que, en cualquier caso, los 32 magistrados del Tribunal Supremo debían presenciar físicamente la juramentación o promesa de cumplir con las obligaciones de su cargo por parte del presidente elegido democráticamente en las urnas el pasado 7 de octubre.
 
El hecho de que no se espere a una recuperación del enfermo para poder llevar a cabo su solemne juramentación confirma las informaciones de que el Gobierno cuenta con que Chávez no se repondrá.
 
La clara irregularidad en la firma del acta de presidente, además, indicaría que el estado de salud de Hugo Chávez es extremadamente delicado. Eso lo apunta ya el hecho de que nadie está autorizado a visitar al mandatario, salvo contadas personas, como su familia, Nicolás Maduro y el presidente de la Asamblea Nacional, Diosdado Cabello.
 
Ni siquiera al presidente de Bolivia, Evo Morales, se le permitió verlo el pasado miércoles durante una escala en Caracas de camino a Nueva York, hecha expresamente para ver a Chávez.
Del sítio web de lo jornal ABC
 
23 de fevereiro de 2013
in aluizio amorim

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