"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 1 de março de 2013

MICHAEL BEHE E OS LIMITES DO DARWINISMO

    
          Artigos - Ciência 
Michael Behe presta um serviço inestimável à ciência ao sublinhar a dúvida metódica (e não a dúvida céptica, que é uma coisa diferente), em detrimento da certeza cientificista própria do darwinismo.

Eu penso que o mais importante deste vídeo que segue — de uma conferência do bioquímico Michael Behe, professor da universidade de Pensilvânia, nos Estados Unidos, e gravado recentemente — é a redução ao absurdo da narrativa darwinista. Um exemplo da narrativa darwinista é este texto do professor Galopim de Carvalho segundo o qual “as células são produto de evolução atômica”.
A forma de reduzir ao absurdo este conceito do professor Galopim de Carvalho é a de descrever (e não, “explicar”, porque a ciência não “explica” o universo, no sentido literal do termo) o que se passa dentro de uma célula, por exemplo; ou descrever como uma pessoa se torna imune à infecção pelo vírus da malária.

Ou seja, a assunção genérica e “mágica” da narrativa do professor Galopim de Carvalho, segundo a qual “as células são produto de evolução atômica” — e que é aceita pela população em geral como um mito urbano que justifica o darwinismo, por um lado, e que por outro lado transforma o darwinismo em uma espécie de dogma moderno que pretende substituir os dogmas da religião tradicional — é “desmontada” ou desconstruída pela simples explicação genérica do que se passa efetivamente a nível celular.

Este tipo de intervenção pública de Michael Behe é importante porque desmascara, aos olhos dos povos, os atuais mentores do cientificismo positivista — como parece ser o caso do professor Galopim de Carvalho, e entre muitos outros —; e desmistifica e demitifica o novo “clero” dogmático interpretado pelo cientista que transforma a ciência — conforme defendido por Augusto Comte, no século XVIII — em uma nova religião imanente e materialista.

Ao contrário de positivistas fundamentalistas, como por exemplo Richard Dawkins, Michael Behe presta um serviço inestimável à ciência ao sublinhar a dúvida metódica (e não a dúvida céptica, que é uma coisa diferente), em detrimento da certeza cientificista própria do darwinismo, certeza essa que se transforma numa espécie de fé própria de uma religião materialista, absurda, e intelectual e espiritualmente chã e básica.

Num mundo moderno, em que o ser humano perdeu o seu sentido, a denúncia do dogma darwinista através da ciência propriamente dita deve ser um dos principais deveres dos (verdadeiros) cientistas.
{youtube}V_XN8s-zXx4{youtube}

01 de março de 2013
Orlando Braga

Nenhum comentário:

Postar um comentário