"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 28 de agosto de 2011

A GUERRA AOS PODERES PARALELOS


Os bons e velhos comunistas também se arrependem. Vide as palavras cruéis do arquiteto Oscar Niemeyer sobre uma de suas mais famosas criações:

"Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores para vocês usarem como pinico. Hoje eu vejo, tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de Avião e sim de Camburão...”.

Na verdade, o Brasil se parece não com um camburão – mas sim um enorme presídio a céu aberto, sob o Governo do Crime Organizado.

Um marciano que baixar por aqui neste fim de semana, e der uma lida na revista Veja, verá apenas a confirmação disto. Dentre os vários esquemas paralelos que dominam a gestão pública tupiniquim, destaca-se aquele comandado por José Dirceu de Oliveira e Silva. Sim, aquele mesmo denunciado como o chefe da quadrilha do mensalão – crime, aliás, próximo de prescrever, para alegria geral da petralhada.

A reportagem da Veja, mostrando como e onde Dirceu manda no governo, não saiu de graça. Faz parte de um esquema para unificar os vários poderes paralelos que operam hoje no País. Na verdade, a tal faxina não é promovida pela “Faxineira-Presidenta”. Quem dirige a operação são interesses transnacionais que já identificaram em Dilma Rousseff “uma gerente” mais confiável para tocar os grandes interesses deles por aqui.
Por isso, o sombrio Dirceu foi exposto aos holofotes da mídia escandalosa. O mesmo acontecerá, em breve, com Luiz Inácio Lula da Silva.

A ordem globalitária é prestigiar Dilma.
A revista Fortune proclamou que ela é a terceira mulher mais influente do mundo. A revista Economist também a colocou em chamada de primeira página, elogiando sua faxina (que na verdade é uma mera arrumação de fachada, limpando do poder apenas inimigos muito indesejáveis).
E no próximo dia 20 de setembro, para ampliar a promoção global da Dilma, a Presidenta do Brasil receberá o prestigiado “Prêmio Woodrow Wilson de Serviço Público”. O mesmo que Lula recebeu, em 2009, Woodrow Wilson International Center for Scholars.

Lula já era. O negócio (literalmente) agora é a Dilma. E todos os obstáculos que puderem atrapalhá-la devem ser “removidos”. Esta é a ordem do sistema de controle globalitário.

Por isso, os poderes paralelos de Lula, Dirceu, Sarney e outros menos votados correm sério risco de exposição e demolição, para que seja implantada uma nova direção, sob comando da “confiável” Dilma Rousseff. Tudo que acontecerá de agora em diante vai seguir esta linha político-estratégica.

Os tempos serão de terror para a petralhada e seus aliados. Se a autofagia não detoná-los, vão tomar pancada de sistemas de informação e contra-informação muito mais poderosos que eles.

Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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