"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 2 de maio de 2012

VENEZUELA JÁ VIVE UMA PERIGOSA CRISE POLÍTICA

GRANDE MÍDIA INTERNACIONAL ESCAMOTEIA O FATO DE QUE VENEZUELA JÁ VIVE UMA PERIGOSA CRISE POLÍTICA DE POTENCIAL EXPLOSIVO
Ritual indígena em Caracas pela saúde de Chávez. O fotógrafo de El País se esqueceu de dar uma passada nos necrotérios da capital venezuelana.
El País, o jornal esquerdista espanhol que pega leve e escamoteia a informação como fazem seus congêneres da grande imprensa internacional, traz uma matéria sobre a crise política que se abate sobre a Venezuela em decorrência da situação caótica gerada pelo desgoverno do tiranete Hugo Chávez, agravada pelo câncer que o acomete.
E a situação se agrava na mesma medida em que se agrava o estado de saúde de Chávez.
 
Só para se ter uma idéia, pela primeira vez na sua história a Venezuela está importando frango segundo informa o jornalista Nelson Bocaranda, em sua coluna Runrunes que já se tornou um referencial obrigatório para quem deseja saber o que se passa realmente nesse país petroleiro.
Bocaranda revela que os armazéns para estocar as importações de alimentos já entraram em colapso. Tanto é que em 2010 milhares de toneladas de alimentos apodreceram dentro de conteineres.
 
Todavia El País, que pretenciosamente se apresenta como um "diário global", produz uma matéria fracote, cuidadosa em não prejudicar os comunistas malucos que estão esculhambando a Venezuela, um país que poderia ser um oásis mas, depois de mais de uma década de maluquice bolivariana, transformou-se num caldeirão de violência. Aliás, violência que toma conta de todo o continente latino-americano submerso na aventura comunista liderada por gente da estirpe de Lula, Dilma, Chávez, Kirchner, índio cocaleiro boliviano e bispo paraguaio.
 
Esses tiranetes praticam uma suicida luta de classes que invoca os direitos humanos para os bandidos. Assassinos ferozes, bestas em forma humana, são tratados com luvas de pelica pela bandalha comunista e considerados excluídos sociais.
 
Quem lê El País e seus congêneres como New York Times, Washington Post e The Guardian e os jornalões brasileiros, não pode fazer a mínima idéia do que ocorre na Venezuela e em todo continente latino-americano.
 
A única coisa que o El País não pode ignorar, como de fato não ignora - transcrevo os parágrafos iniciais da reportagem a que faço alusão nestas linhas - é que Chávez está com o pé na cova e não há ninguém nas hostes chavistas com estofo político para vencer o pleito de outubro deste ano.
 
A reportagem de El Pais é tão pusilânime que mostra a preocupação com esse fato. Não pela desgraça que ele pode gerar para o povo venezuelano, mas pelo que poderia resultar no fim do chavismo.
 
Mas o pretencioso El País, acaba sempre falseando os fatos quando ouve os ditos sociólogos e cientistas políticos que, como sempre, tergiversam sobre o essencial.
Nessa matéria o periódico espanhol não inclui o fato de que depois do testemunho do juiz Eladio Aponte Aponte perante a DEA, a poderosa agência americana anti-drogas, veio a público uma denúncia que circulava antes na forma rumores, mas que agora se transformou num fato explosivo. Afinal, é a primeira vez que um ex-íntimo de Chávez o acusa diretamente de envolvimento com o narcotráfico. Dada a proporção dessas revelações de Aponte, que agora pesam sobre Chávez e seu governo, tem-se claro que a Venezuela é um narco-Estado.
 
É possível, então, intuir que a Venezuela está à beira de sofrer um golpe de Estado ou, na pior das hipóteses, uma guerra civil, porque os comunistas insuflados pelo decrépito ditador cubano, desperado pela possibiliade de se ver privado do petróleo que permite a vida em Cuba, já estaría montando um esquema para suspender a eleição de outubro deste ano e instalar qualquer coisa parecida com uma "Junta Governativa de Salvação Nacional", ou melhor, de salvação de um narco-Estado mergulhado num lodaçal de corrupção que permite a boa vida dos áulicos do tiranete canceroso.
 
Com a grande mídia internacional controlada pelos esbirros do movimento comunista internacional o mundo continuará a fazer uma leitura enviesada do que realmente ocorre na Venezuela e na América Latina, sob a domínio do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula, Chávez et caterva, que fornece as diretrizes e estratégias de ação política em todo o continente latino-americano.
Transcrevo os parágrafos iniciais da reportagem de El País, com link para leitura completa en español, para que os leitores possam fazer o seu próprio juízo:
 
“El presidente tiene cáncer. No es cualquier cosa y cualquier conflicto se puede desatar”. Lo obvio, dicho el martes por uno de los coordinadores del comando de campaña para la reelección de Hugo Chávez, el gobernador Wilmar Castro, ha marcado un punto de inflexión en el discurso oficial del chavismo respecto a la enfermedad de su líder. Por primera vez desde que le fue diagnosticado a Chávez un tumor maligno en junio de 2011, su partido ha comenzado a admitir la posibilidad de que el comandante-presidente no esté en condiciones de competir en las elecciones del 7 de octubre por un tercer mandato consecutivo. Para sobrevivir a su líder, la revolución venezolana necesita un relevo, pero ninguno de los nombres que se ha asomado hasta ahora son garantía de triunfo.
 
El pronóstico de vida de Hugo Chávez es, desde hace 10 meses, un secreto de Estado, incluso para la mayoría de los miembros del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV). Pero incluso lo poco que se conoce, a través de los canales oficiales, no es nada alentador. Se sabe que entre junio del año pasado y febrero de este año, Chávez ha sido operado en tres ocasiones de dos tumores malignos alojados en el mismo lugar de su abdomen, de los que el paciente se niega a hablar.
Que la quimioterapia que se le aplicó entre la segunda y la tercera cirugía no detuvo el avance de la enfermedad. Que sus ausencias de Venezuela y de la vida pública, para recibir atención médica en Cuba, son cada vez más prolongadas. Y que su partido se ha visto obligado a comenzar sin candidato la campaña por la reelección."
 
02 de maio de 2012
aluizio amorim

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