"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 9 de junho de 2012

CRISE EUROPÉIA TEM FATOR CORRUPÇÃO, DIZ ESTUDO

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'Dinheiro, política, poder: os riscos da corrupção na Europa' (Fonte: Reprodução/Reuters)
Estudo da organização Transparência Internacional abrangeu mais de 300 instituições de 25 países europeus
Um relatório da organização Transparência Internacional publicado nesta quarta-feira, 6, em Bruxelas mostrou que a corrupção também foi um fator determinante para o estouro da crise da dívida na Espanha, em Portugal, na Itália e na Grécia.
Intitulado “Dinheiro, política, poder: os riscos da corrupção na Europa”, o estudo da Transparência Internacional abrangeu mais de 300 instituições de 25 países europeus, chegando à conclusão de que “nenhum deles sai dessa revisão de integridade com uma ficha de saúde completamente limpa”.

‘Relação já não pode ser ignorada’

Os países mais afetados pela crise da dívida na zona do euro são também os campeões, na Europa, em se tratando de “sérias deficiências” como falta de transparência, ineficácia e abusos de autoridade “enraizados” na administração pública. Além disso, ainda segundo o relatório, esses Estados carecem de mecanismos e de vontade política para evitar e punir casos de corrupção.
“A relação entre a corrupção e a atual crise financeira e fiscal nesses países [Espanha, Portugal, Itália e Grécia] já não pode ser ignorada”, pondera a Transparência Internacional, que afirma ainda: “não são apenas as tradicionais formas de corrupção, como o suborno, que estão relacionadas a um pobre desempenho macroeconômico”.

 
09 de junho de 2012

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