Jaqueline Roriz leu a bula do Semancol para um plenário lotado e estarrecido

BRASÍLIA – O Ministro da Saúde Alexandre Padilha não resistiu à pressão popular e anunciou que o genérico do Semancol chegará às farmácias ainda em 2011. “Depois do DNIT, do Palocci, do Jobim, do Pedro Novais, da absolvição da Jaqueline Roriz e da última convocação do Mano Menezes, fiquei convencido de que devíamos quebrar a patente do Semancol para evitar uma epidemia.

Costumava receber emails agressivos toda vez que o Maluf dizia não ter contas no exterior e ligações assustadoras sempre que um governador em desgraça se defendia afirmando que estava sendo vítima de adversários políticos, mas agora a pressão foi demais.

A situação se tornou insustentável depois que o Galvão Bueno passou a comparar o sobrinho do Senna com o Ayrton. Se você somar com a brilhantina verá que é razão suficiente para intervenção. Se eu não agisse, em pouco tempo a população brasileira sairia por aí espalhando que José Sarney é o melhor poeta desde Dante”, esclareceu o Ministro.

A partir de maio, haverá medição compulsória do nível sanguíneo de Semancol nas faixas de risco – políticos, socialaites, atrizes da Globo e atacantes do Flamengo.

O remédio virá em três dosagens. Semancol Tamborindeguy poderá ser comprado sem receita médica; Semancol Suzana Viera exigirá receita médica e acompanhamento clínico; e Semancol Maluf, a ser administrado apenas para pacientes sob estrita supervisão médica.

26 de julho de 2012
The i-Piaui Herald