"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 15 de julho de 2012

NO FUNDO DO POÇO

Ainda há esperança, que o país saia da normal desonestidade, implantada pelo Partido dos Trabalhadores PT, desde 2003.

Segundo disse a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia (foto), nesta sexta-feira, que a aplicação da Lei da Ficha Limpa será um desafio para a Justiça Eleitoral do país, e que a Corte terá que fazer cumprir a lei, porque ninguém aceita mais a corrupção.

Ele se refere à Lei da Ficha Limpa, que foi sancionada em junho de 2010, mas só entrará em vigor nessas próximas eleições.

Cármen Lúcia garantiu que os juízes eleitorais terão segurança para trabalhar com tranqüilidade e coibir abusos e afrontas à lei.

“Coloco-me à disposição de qualquer juiz, a qualquer momento, para que se cumpram as demandas. Vamos analisar as singularidades de cada um, a fim de garantir a democracia e o direito do cidadão”, disse a presidente do TSE.

A ministra também pediu o apoio de todos os servidores da Justiça Eleitoral para que a legislação seja cumprida: “A democracia brasileira passa pelo povo brasileiro, mas somos privilegiados por fazer garantir esse direito”.

Os números de prefeitos cassados e dos prejuízos aos cofres públicos justificam a preocupação da presidente do TSE com a corrupção. Levantamento feito no início deste ano indicava que 274 dos 5.563 prefeitos eleitos em 2008 foram cassados, quase 5% do total.
Em conseqüência das cassações, até meados do primeiro semestre deste ano, 176 eleições suplementares tiveram de ser realizadas no país, a um custo de R$ 4 milhões.
Os motivos quase sempre são cassação de mandatos e anulação do pleito por irregularidades. Foi por conta dessa farra que a Advocacia Geral da União (AGU) e o TSE fizeram acordo de cooperação, em janeiro deste ano, para que seja cobrado do prefeito cassado o custo da nova eleição que tiver de ser realizada no município.

O PT chegou ao fundo do poço em matéria de peculatos, não pode mais descer e falta-lhe fôlego para voltar à tona, portanto desejo que esses princípios lançados pela ministra Cármem Lúcia vinguem rapidamente, sendo o primeiro passo para que o país retorne à condição moral, que está completamente perdida.

15 de julho de 2012
Giulio Sanmartini

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