"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MERCADO FINANCEIRO SE CONTRAPÕE AO UFANISMO DE DILMA E FAZ PREVISÕES PESSIMISTAS PARA A ECONOMIA

 

Na contramão – Enquanto a presidente Dilma Rousseff e seus mais próximos assessores sustentam o discurso de que em 2013 a economia crescerá, o mercado financeiro faz aposta contrária.

Nesta segunda-feira (28), o Boletim Focus, do Banco Central, divulgou o resultado da pesquisa semanal realizada com economistas das principais instituições financeiras que operam no País.

De acordo com os profissionais do mercado financeiro, a economia verde-loura deverá crescer 3,1% em 2013, contra previsão de 3,19% na semana anterior.

Trata-se da quarta semana seguida de queda do indicador. Há um mês, os economistas previam a expansão de 3,3% do PIB neste ano.

A situação complica-se porque os analistas estão desanimados em relação à inflação, que há muito escapou do controle do governo. Na opinião dos economistas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), prévia da inflação oficial, subiu de 5,65% para 5,67%. Foi a quarta elevação consecutiva IPCA.

Ao contrário do que afirmam os palacianos, o cenário econômico nacional é desanimador, pois o problema da crise é interno, mas o governo insiste em afirmar que resulta de fatores externos.
A aposta da equipe econômica do governo, cuja decisão final sempre é de Dilma Rousseff, é absolutamente equivocada. Não há como sair da crise apenas com o consumo interno e a redução da tarifa de energia elétrica, o que é um engodo mal explicado.

Faltam investimentos em infraestrutura, mas o governo do PT continua dominado pela letargia. Temeroso com o crescente intervencionismo do Estado e com as incertezas na economia, o setor privado também não investe.

Fato é que o PT não quer admitir que a última década foi perdida na esteira de uma fantasiosa bolha de virtuosismo vendida por Lula aos brasileiros incautos e ao restante do planeta.

29 de janeiro de 2013
ucho.info

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