"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 18 de abril de 2013

ÓRFÃO DE CARISMA, MADURO TENTA IMPOR NA VENEZUELA UM CAUDILHISMO DE ALUGUEL

 

Pressão total – Como noticiamos anteriormente, o novo presidente da Venezuela, eleito fraudulentamente, Nicolás Maduro, usará o totalitarismo para conseguir manter no poder de um país dividido.

Sem o carisma do caudilho Hugo Chávez, que lhe inventou política e eleitoralmente, Maduro já parte para cima da oposição com o desejo explícito de “atropelar” quem fizer resistência ao seu governo.

Como forma de evitar a manifestação convocada para esta quarta-feira (17) pela oposição, Maduro não apenas cancelou o protesto contra o próprio governo, mas anunciou que mantida a decisão de seus adversários deixaria de reconhecer Henrique Capriles, candidato derrotado no último domingo (14) por estreitíssima diferença, como governador do estado de Miranda, um dos mais importantes da Venezuela e bastião de resistência dos contrários aos atuais inquilinos do Palácio de Miraflores.

“Está decidido, governador, pelas instituições não será reconhecido e que venha o conflito que tenha que vir, pois buscaremos as reformas das leis que temos que fazer e pronto. Não permitiremos absolutamente chantagem a ninguém. Acreditamos no diálogo, se é preciso conversar, conversar-se, desde que respeitada a Constituição”, declarou Maduro.

O sucessor de Hugo Chávez é um fanfarrão amador que seria reprovado em qualquer circo de periferia. Fala em respeito à Constituição, mas ele próprio atropelou a Carta Magna venezuelana diversas vezes nos últimos meses.
Transformou-se em presidente interino à sombra de um grave desrespeito à Constituição e foi eleito presidente em condição absolutamente idêntica. Maduro não tem moral para fazer qualquer declaração e já percebeu que precisará mostrar serviço para não ser vítima de um golpe dos próprios correligionários.

É importante destacar que os herdeiros de Hugo Chávez continuam mandando nos bastidores do poder venezuelano, contando com o apoio da ditadura castrista, que em Caracas mantém uma série de agentes em postos-chave do governo bolivariano de Maduro.

Populista sem fazer sombra à sandice discursiva do finado Chávez, o presidente Nicolás Maduro, que foi declarado vencedor do pleito antes do final da contagem dos votos, continua abusando das declarações absurdas e desconexas, que só mesmo a horda amestrada é capaz de aplaudir. Na tentativa de intimidar a oposição, Maduro foi além.

“A Venezuela se submeteu a uma guerra psicológica, que vencemos todas ou quase todas, e não somos vulneráveis a esse tipo de guerra. Terminada a campanha eleitoral, fizeram crer a milhões de venezuelanos que eu teria dito coisas que jamais diria”, reforçou Maduro ao se referir à sua suposta afirmação de que são “mongolitos” os portadores de síndrome de Down.

“A maldade não limite, compatriotas, assim construíram um mito de ódio frente a Chávez e contra Chávez”, disse Maduro, que não pode cometer um equívoco no comando do país sul-americano, sob pena de ser despejado do cargo por seus apoiadores.

18 de abril de 2013
ucho.info

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