"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 21 de junho de 2013

DISCURSOS DE LIDERANÇAS PETISTAS APÓS PROTESTOS APONTAM NA DIREÇÃO DE UMA DITADURA SOCIALISTA

 

Pé no freio – É preciso estar atento aos movimentos do PT enquanto a presidente Dilma Rousseff permanece em silêncio e decide se faz algum pronunciamento à população.

Os protestos que ganharam as ruas do País são democráticos e legítimos. Com o desembarque do Movimento Passe Livre, que agiu a mando de ala mais radical da esquerda verde-loura, as manifestações tornaram-se ainda mais necessárias, pois o Brasil não pode curvar diante da criminosa letargia patrocinada pelos palacianos.

Alijado da reunião de emergência que aconteceu na manhã desta sexta-feira (21) no Palácio do Planalto, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, criticou o apartidarismo defendido pela maioria dos manifestantes que participaram dos protestos. “Sem partido, no fundo, é ditadura”, disse Carvalho.

Diferentemente do que afirma o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, ditadura é exatamente o que uma minoria tentou impor nas manifestações e que a parcela pacífica e pensante da sociedade rechaçou.

Se o temor de Gilberto Carvalho repousa em um eventual retorno da ditadura, que ele mude de partido com urgência, pois tudo o que o PT mais sonha é finalizar seu projeto totalitarista de poder, que só não foi consumado porque o derradeiro capítulo ainda está longe de ser encenado. E se depender dos paulistas, dificilmente acontecerá.

Em outra ponta do desespero petista diante das manifestações surgiu o governador da Bahia, Jaques Wagner, com mais uma ameaça velada à democracia. Disse o mandatário baiano que os protestos “vão atrapalhar a democracia”.

No afã de reforçar a tolice de ocasião dos palacianos, que fingem não entender os motivos das manifestações, Wagner disparou: “A classe política tem que saber para onde esse rio está correndo. E, na minha opinião, não corre para um caminho bom, da forma como está correndo”.

O Partido dos Trabalhadores, sob o comando do lobista Luiz Inácio da Silva, tenta sufocar as vozes roucas das ruas, como se a legenda, enquanto governo, tivesse atuado com decência e competência.

O que não se pode permitir é que lideranças radicais – não importa se de esquerda ou de direita – assumam o comando de um movimento legítimo, necessário e essencialmente pacífico.
Os atos de vandalismo que têm marcado os protestos acontecem por ordem de um grupo criminoso que, para se manter no poder, tenta inviabilizar o clamor da população.

21 de junho de 2013
ucho.info

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