"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 21 de julho de 2013

NO PMDB, MAIORIA POR ALIANÇA ENFRENTA EROSÃO. É O DECLÍNIO DE DILMA

 

O declínio de Dilma Rousseff nas pesquisas e a flacidez eleitoral dos seus prováveis antagonistas deixam o PMDB inquieto.
O partido do vice-presidente Michel Temer move-se em direção a 2014 como uma espécie de macaco cego à procura de banana no deserto.
Uma alma que conhece os múltiplos interesses da legenda nos Estados e sabe fazer as contas avalia que a renovação da aliança com o PT deixou de ser favas contadas.
Na melhor das hipóteses a deterioração do prestígio de Dilma diminui e Temer chega a junho do ano que vem com votos ainda suficientes para aprovar na convenção do PMDB a reedição da parceria.
No pior cenário, o descontentamento com Dilma se espraia e a parceria com o PT vai para o beleléu.
Nos dois casos, o PMDB de 2014 será mais parecido com a legenda atomizada de 2002 do que com a agremiação relativamente unificada de 2006 e 2010. Lula conhece bem a diferença. No primeiro reinado, o distanciamento de um pedaço do PMDB empurrou-o para parcerias que desaguaram no mensalão.
21 de julho de 2013
Josias de Souza - UOL

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