"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 15 de março de 2013

PONTIFICADO DE FRANCISCO PODERÁ DETER A DIABÓLICA ORGIA POLITICAMENTE CORRETA QUE AMEAÇA OS VALORES DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL


Capa da edição especial da revista Veja que chega às bancas neste final de semana: leitura obrigatória
 
MINHA ANÁLISE
Se a maioria da grande imprensa, os comunistas, socialistas, esquerdistas de todos os matizes, incluindo os terroristas, e os idiotas do pensamento políticamente correto estão contra o Papa Francisco, então podem crer, esse Papa deverá ser bom.
 
E, como os estimados leitores bem sabem, este escriba é ateu, sem contudo minimizar a importância do cristianismo e do judaísmo e sua influência na construção dos valores morais e éticos da civilização ocidental. Pelo contrário, cristãos e judeus encontrarão sempre aqui neste espaço o respeito às suas crenças. E mais: denunciarei, como já denunciei, toda e qualquer ameaça e perseguição contra cristãos e judeus.

Vejo portanto, com simpatia, o Papa Francisco na chefia da mais antiga e estável organização religiosa do mundo. E na medida em que cresce o ódio dos comunistas em relação ao Papa Francisco, mais aumenta a sua liderança que já alcança níveis globais dois dias depois de sua sagração como Sumo Pontífice da Igreja Católica.

Como já afirmei, não sou religioso e muito menos versado em religião. Mas mesmo para quem é leigo neste assunto não escapa a percepção de que, como bem escreveu o jornalista Reinaldo Azevedo, a renúncia do Papa Bento XVI teve um significado que, resumidamente, seria o de criar as condições para salvar a Igreja.
E este significado, entendo eu, extrapola os umbrais do Vaticano, porquanto deverá produzir um anteparo importante ao avanço do deletério pensamento politicamente correto que pretende estraçalhar a Santa Sé, como igualmente se dedica a varrer Israel do mapa e extinguir o povo judeu. São dois projetos diabólicos cujo fim último é a destruição do valor mais caro à civilização ocidental: a liberdade. E a liberdade, esse bem precioso dos seres humanos, tem dois pilares de sustentação: o cristianismo e judaísmo.
Eles constituem um extraordinário sistema de resistência ao triunfo das iniquidades. Poder-se-ia tipificar todas essas iniquidades que embasam o pensamento politicamente correto como uma espécie de "neo-paganismo" que abre o caminho para esse ambiente orgiástico que se vivencia neste início do século XXI.

Em boa hora a revista Veja traz uma edição especial com ampla reportagem sobre o novo Papa Francisco, restabelecendo a verdade dos fatos e, ao mesmo tempo, denunciando a desesperada campanha difamatória contra o Sumo Pontífice e a Igreja Católica levada a efeito pela bandalha comunista militante do perverso pensamento politicamente correto que domina as redações da maioria dos veículos de comunicação. Sem falar nos prelados e padres belzebus da "teologia liberticida" que induzem a massa incauta a dançar a satânica dança em louvor à destruição dos valores da civilização ocidental.
Oxalá o novo líder espiritual dos cristãos consiga fazer parar a funesta máquina que estimula essa orgia infernal.
Acrescento a esta minha análise texto noticioso do site da revista Veja enfocando a louvação dos fiéis a Francisco e, ao mesmo tempo, os protestos incentivados pelas viúvas do stalinismo. Leiam:
Louvor ao Papa Francisco em igreja de Buenos Aires (Foto: Veja)
 
Nos 40 quilômetros que separam o aeroporto internacional de Buenos Aires do centro da cidade, o assunto mais comentado nesta quinta-feira era a eleição do papa Francisco. Mas festa e protesto andam misturados na Argentina, principalmente neste momento em que uma grave crise econômica toma conta do país.
 
No entorno da Praça de Maio, esse contraste podia ser visto claramente. Em frente à Casa Rosada, sindicalistas e trabalhadores seguravam cartazes e batiam tambores contra a presidente Cristina Kirchner para reclamar de salários mais dignos e mais cobertura social. Enquanto isso, na Catedral de Buenos Aires, fiéis católicos se reuniam no simbólico e silencioso centro religioso para mais uma série de homenagens ao novo papa, em uma nova missa.
Em pouco mais de 24 horas à frente do Trono de Pedro, Francisco conquistou a simpatia e o respeito dos católicos argentinos. “Qualquer papa que nos é mandado será amado.
Torci muito para Bergoglio, mas não por ele ser argentino. Pelo carisma dele. Ele é muito simpático, assim como era João Paulo II", diz Ana Maria Maras, 63 anos, sem disfarçar o choro.
A trabalhadora Andrea Velasquez, 65 anos, que se deslocou ao centro de Buenos Aires para um panelaço contra o governo de Cristina, destaca a atuação de Bergoglio em favor dos menos favorecidos.
"Sempre escutei seus sermões, em que pedia igualdade", diz ela. No ano passado, ela acampou na Praça de Maio para protestar contra a presidente e foi amparada pelo então arcebispo de Buenos Aires.
“Com muita humildade, ele ajudou todos os manifestantes que precisavam. Enquanto muitos fechavam as portas para nós, ele nos deixou tomar banho no prédio da Catedral, que sempre esteve aberta para os ricos e para os pobres.
 
O aposentado Juan Angelo Barrios, de 76 anos, visitou a Catedral nesta quinta-feira para homenagear o novo papa. “Ele sempre se mostrou muito humilde, por isso mesmo escolheu o nome de Francisco, em referência a Francisco de Assis, que deixou de lado os bens materiais para viver com simplicidade”, discorre. “Quando arcebispo, sempre se colocou como um ser humano igual aos demais." Barrios, que se mostrou orgulhoso de ter a mesma idade do papa, acredita que ele será um bom representante para os católicos do mundo todo.
 
A devoção ao papa Francisco em Buenos Aires mostrou que os rumores de que ele teria sido um colaborador da ditadura argentina não passam de uma acusação leviana de Horacio Verbitsky, um ex-terrorista e atual partidário do kirchnerismo - com quem Bergoglio manteve uma relação crítica e dura desde a presidência de Néstor Kirchner.
Nesta quinta-feira, o argentino Adolfo Perez Esquivel, de 81 anos, afirmou que Bergoglio não tinha vínculo algum com os militares. Esquivel é referência internacional em defesa da cultura da não-violência na América Latina e no mundo e recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1980.
 
A euforia pelo novo papa ser argentino ainda é marcante nas ruas de Buenos Aires. Todos pedem que Francisco olhe para os países da América Latina, em especial para a Argentina. Mas, aos poucos, as pessoas vão compreender que a real importância de Francisco não está nos limites regionais.
 
15 de março de 2013
in aluizio amorim

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