"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OPOSIÇÃO APROVA CONVITE PARA O POLICIAL QUE ACUSA ORLANDO SILV A, DEPONHA

A base aliada da Câmara abandonou o ministro do Esporte, Orlando Silva, e permitiu à Comissão de Fiscalização e Controle aprovar hoje um convite para que o policial militar João Dias Ferreira e o motorista Célio Soares Pereira apresentem na Casa as acusações contra o ministro.

O convite para os acusadores de Orlando aconteceu em uma sessão na qual havia apenas um governista na comissão, o petista José Mentor (PT-SP), que é suplente.
Nem mesmo o líder do PC do B, Osmar Júnior (PI), estava presente, apesar de ser titular no colegiado. A oposição aproveitou a ausência, pediu inversão de pauta e aprovou o convite formulado pelo líder do DEM, ACM Neto (BA), sem discussão.
A falta de interesse dos aliados em proteger o ministro surpreendeu a oposição, que estudava até manobras regimentais para levar o policial ao Congresso de forma oficial.

Depois da votação, o PCdoB tentou minimizar o fato. Osmar afirmou que derrubar o convite era importante, mas não uma “questão de vida ou morte”. “O convite não é correto, mas não temos preocupação com o que vai dizer ou fazer.
Ele já vem falando com a imprensa e a oposição.” O depoimento do policial e do motorista foi marcado para a semana que vem, no dia 26.
Por Eduardo Bresciani e Eugênio Lopes, na Agência Estado

Por Reinaldo Azevedo

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