"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 26 de fevereiro de 2012

PORTA-VOZ DO FMI ALERTA SOBRE A "TERRÍVEL" SITUAÇÃO DA ECONOMIA DO EGITO

26 de fevereiro de 2012
A agência France Presse informa que o porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gerry Rice, descreve a economia do Egito como “terrível”, acionando o alarme sobre a estagnação do crescimento no país e sobre a precipitação da queda das reservas estrangeiras do país.

“No Egito, a situação da economia ainda é desafiadora. O crescimento estagnou e está matando a economia egípcia e seu povo”, disse Rice.

O porta-voz também enfatizou o fato de as reservas terem recuado substancialmente, “reduzindo as margens de manobra para se manter a economia estável”.

O FMI tem discutido com o governo egípcio a possibilidade de empréstimos ao país.

Segundo o jornal egípcio Al-Ahram, o ministro das Finanças, Mumtaz al-Said, irá assinar um memorando de entendimento com o FMI em março para um empréstimo de US$ 3,2 bilhões, conforme afirmou a edição de domingo do jornal.

No ano passado, o Egito afirmou que não precisaria de empréstimos estrangeiros, mas reconsiderou a questão depois que sua situação econômica se deteriorou.

“As discussões com as autoridades egípcias estão encaminhadas e nós estamos preparados para ajudar a reativar a confiança no país e proteger famílias vulneráveis”, disse Rice.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Traduzindo tudo isso: A Primavera Árabe se transformou num inverno sufocante e abrasador. Não houve avanços democráticos e no Egito a perspectiva é de uma ditadura militar.

26 de fevereiro de 2012

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