"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 14 de março de 2012

TENTATIVAS DE SUFOCAMENTO DA LIBERDADE DE IMPRENSA NO BRASIL

Denis Rosenfield critica as “tentativas de sufocamento da liberdade da imprensa e dos meios de comunicação” no Brasil

O artigo “Liberdade às avessas”, de Denis Rosenfield, critica as “várias tentativas de sufocamento da liberdade da imprensa e dos meios de comunicação” no Brasil.

Segundo Denis, mesmo com o posicionamento contrário à essas tentativas, as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e diretrizes presidenciais não são seguidas: “Manifestações dos mais diferentes tipos se multiplicam, tendo como pressuposto que algo ‘melhor’ estaria sendo oferecido, uma espécie de “bem maior”, com o objetivo de forçar o convencimento.” O especialista se refere à “democratização dos meios de comunicação” ou “controle social da mídia”, proposto por parte do Partido dos Trabalhadores.

Rosenfield, ao participar do 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, promovido pelo Instituto Millenium em 2010, já criticava a tentativa de controle da mídia: “No Brasil, vivemos em uma sociedade democrática no debate de idéias. E o PT procura subverter a democracia pelos meios democráticos. Para isso é fundamental o cerceamento dos meios de comunicação.”

Entre outros exemplos que ferem a liberdade de escolha, o artigo também abordou a questão da Anvisa: “As ações da Anvisa intervém mais diretamente na questão da saúde como suposto bem maior. O problema consiste em que a saúde, enquanto valor, não pode ser uma imposição estatal, mesmo que apareça travestida da forma “democrática” da consulta pública.”

O especialista é enfático: “Em nome da saúde, a liberdade é pervertida no mercado negro. Tolerância e bom-senso deveriam ser políticas governamentais, baseadas no pleno reconhecimento da liberdade de escolha.”

14 de março de 2012
Comunicação Millenium

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