"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 15 de abril de 2012

CENA TRAGICÔMICA

Depois do anúncio ainda não "categórico" de que sumiu o seu câncer na laringe, Lula ao abrir a primeira página de sua agenda de cabo-eleitoral do ano, deparou-se com um quadro de cores estranhas: o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Hahahadadd, e a senadora Marta Suplicy (PT), em colóquios sobre solas de sapato. O pano de fundo era um palanque, em São Bernardo do Campo.

A tragicômica cena roubou as atenções que deveriam estar voltadas para o lançamento do Centro Educacional Unificado (CEU) Regina Rocco Casa, por mérito e coincidência notáveis, nome da mãe da ex-primeira dama, Marisa Letícia.

Marta entrou nessa moldura, como Pilatos entrou no Credo. Foi lá, porque esse tipo de centro educacional foi a marca registrada de sua administração como prefeita de São Paulo. Se Marta não fosse, logo os marqueteiros petistas providenciariam a imediata transferência dessa ideia para o novo candidato anencéfalo que Lula aprontou para os eleitores paulistanos.

Por isso e por aquilo, por esta e outras, Lula aproveitou a ocasião e botou de novo a voz rouca na rua. De olho no par de vasos a seu lado, Lula falou por seis minutos. Ele prometeu voltar de uma vez por todas à campanha do PT e da base
coalizada em 15 ou 20 dias. Não, nenhum médico da equipe do Sírio-Libanês estava lá para passar atestado de sanidade à peça de oratória do presidente de honra do PT.

Reprodução/Div
O que um político não faz para conseguir o que deseja... Mal desceu do palanque, Fernando Hahahaddad já teve que dar explicações quando chegou em casa.

15 de abril de 2012´
sanatório da notícia

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