"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 7 de maio de 2012

DESONESTIDADE MIDIÁTICA E VIGARISTAS RACIAIS

Editores do Los Angeles Times, do New York Times e do Chicago Tribune admitiram deliberadamente censurar informação sobre crimes de negros por razões políticas, num esforço de “impedir que um grupo inteiro seja colocado sob suspeita”.

Quando o “Today"[1] da NBC exibiu o áudio do telefonema de George Zimmerman para um policial do disque-denúncia de Sanford, Flórida, sobre Trayvon Martin, os editores fizeram-no parecer ser um racista que diz: “Esse sujeito não aparenta coisa boa. Ele parece ser negro".
O que Zimmerman disse realmente foi: “Esse sujeito não aparenta coisa boa, está drogado ou algo assim. Está chovendo e ele está andando a esmo, olhando ao redor”. O oficial do disque denúncia respondeu perguntando: “OK, e esse sujeito – é negro, branco ou hispânico?". Zimmerman respondeu “ele parecer ser negro". A NBC diz que está investigando a adulteração do áudio, mas não há nada para investigar; seu objetivo era inflamar paixões.

Em seu artigo da Associated Press intitulado “Fotos velhas podem ser decepcionantes no caso do disparo na Flórida", Matt Sedensky indicou que as fotos mostradas pela grande mídia eram velhas de vários anos e mostravam Zimmerman parecendo gordo e medíocre, e Martin parecendo um doce garoto.

Jesse Jackson disse ao Los Angeles Times que “negros estão sob ataque” e que “alvejar, prender, condenar negros e finalmente matá-los é um grande negócio”, acrescentando que Martin é “um mártir”. O presidente Barack Obama entrou na conversa dizendo, “se eu tivesse um filho, ele seria parecido com Travyon”.
Vamos olhar alguns casos não tão noticiados. Em 14 de março em Tulsa, Oklahoma, um casal branco sofreu uma invasão de domicílio por Tyrone Woodfork, um homem de 20 anos, negro. Bob Strait, de noventa anos, ficou com um maxilar e costelas quebradas em razão do ataque. Sua esposa de 85 anos de idade, Nancy, foi violentada e golpeada até a morte, pondo fim a um casamento de 65 anos.

Em 04 de março, dois negros em Kansas City, Missouri, ensoparam um menino de 13 anos com gasolina e lhe atearam fogo, dizendo-lhe, “você tem o que merece, garoto branco”. No verão passado, o prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, decretou um estado de emergência nas praias em Chicago porque multidões de negros estavam aterrorizando famílias brancas.

Há vários anos, em Knoxville, Tennessee, um jovem casal branco foi sequestrado por quatro negros. A moça foi forçada a testemunhar a violação sexual, tortura e subsequente assassinato de seu namorado antes dela ser estuprada, torturada e assassinada.
Antes de se livrarem de seu corpo, os três homens e uma mulher derramaram descolorante ou algum outro produto de limpeza goela abaixo dela num esforço para destruir provas de DNA. Um júri considerou os quatro culpados, e eles foram sentenciados, mas por causa do uso de drogas por parte do juiz, um novo julgamento está sendo cogitado.

Nenhuma dessas atrocidades de negros contra brancos gerou em qualquer lugar as notícias que o caso Trayvon Martin gerou, e isto é proposital. Os editores do Los Angeles Times, do New York Times e do Chicago Tribune admitiram deliberadamente censurar informação sobre crimes de negros por razões políticas, num esforço de “impedir que um grupo inteiro seja colocado sob suspeita”.

Não é necessário ser esquerdista, conservador, democrata ou republicano para ver o perigo apresentado pelos vigaristas raciais da América, que estão amontoando pilhas de combustível racial ardente pronto para que um incendiário racial ateie fogo.
Aliciadores de grupos brancos de ódio devem adorar a demagogia do Presidente Obama em dizer que um filho seu seria parecido com Trayvon, mas não dizendo que o filho de 13 anos de Melissa Coon, a quem foi ateado fogo, poderia ser parecido com um filho seu. Apesar de tudo, o presidente é tão branco quanto é negro.

Mesmo que o presidente e seus aliados liberais na mídia e os vigaristas dos direitos civis agrupados não liguem muito para negros assassinando brancos, que tal negros assassinando negros? Durante um fim de semana, em meados de março, em Chicago, 49 pessoas foram baleadas, 10 fatalmente, inclusa uma garota negra de seis anos, totalizando mais de cem assassinatos este ano. Filadélfia não está muito atrás, com assassinatos crescendo na ordem de um por dia desde o começo de 2012.
Nós ouvimos Obama fazer uma declaração sobre este massacre ou que a maior parte das vítimas de homicídio são negras e que seus assassinos são negros? Não, e nem ouviremos, porque crimes de negros contra negros, assim como crimes de negros contra brancos, não se encaixam na narrativa esquerdista do contínuo problema do racismo branco.


Nota:

[1] Programa de televisão norte-americano, também conhecido como Today Show.

Walter E. Williams é professor de economia na Universidade George Mason.
Publicado originalmente em http://www.creators.com/conservative/walter-williams/media-dishonesty-and-race-hustlers.html
COPYRIGHT 2012 CREATORS.COM.
Tradução: Daniel Antonio de Aquino Neto, professor de Direito da Universidade do Estado do Amazonas.

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