"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 10 de julho de 2012

POTENCIAL PETROLÍFERO DO BRASIL FOI SUPERESTIMADO, DIZ ESPECIALISTA AO WALL STREET JOURNAL

                                          SEM "MARQUETINGUE" ! BRASIL REAL


Em entrevista ao jornal americano Wall Street Journal, o consultor de energia especialista na América Latina Roger Tissot diz que o “Brasil foi superestimado”, referindo-se à euforia do potencial petrolífero brasileiro.
No artigo “Por que o petróleo brasileiro demora a pegar fogo”, publicado nesta segunda-feira, o jornal faz uma análise da evolução dos preços das ações de petróleo no Brasil e diz que os investidores têm descoberto que “recurso no solo não é o mesmo que dinheiro na mão”.

A reportagem avalia que os papéis da Petrobras continuam nos mesmos patamares que em 2006 e que as empresas OGX Petróleo e Gás Participações, do magnata Eike Batista, perderam dois terços de seu valor no mercado desde 2008.

Segundo o artigo, a Petrobras teve uma boa performance entre 2007 e 2008 quando a “magnitude do pré-sal tornou-se realidade”. De acordo com o Wall Street Journal, porém, a “euforia sucumbiu à realidade”.


O artigo citou o corte de estimativas de produção da OGX em junho, que desencadeou na queda das ações e na mudança do Executivo da empresa, e a redução das metas de produção da Petrobras.

Segundo Tissot, apesar dos recursos naturais, as “políticas governamentais limitam a implantação de capital estrangeiro e especialização, tardando o desenvolvimento e aumentando os custos”.

O Globo
10 de julho 2012

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