"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 1 de setembro de 2012

ESCÂNDALO DA QUEBRA DA VARILOG DEVE SER INVESTIGADO PELO CNJ E AÇÃO JÁ CAUSA ARREPIOS NA JUSTIÇA PAULISTA

 



Tirando o sono – Pelo fato de o Brasil ter se transformado em uma incansável usina de escândalos de corrupção e outros quetais, os brasileiros se tornaram vítimas da própria memória em relação a casos que jamais deveriam ser esquecidos. Entre os tantos, um dos imbróglios que continua sem explicações convincentes é o da misteriosa quebra da Variglog, que após a falência da velha e boa Varig passou para as mãos do fundo de investimentos Matlin Paterson, além de uma trinca de complicados sócios brasileiros.

Com capítulos estranhos de todos os naipes, a epopeia da misteriosa quebra da Variglog pode levar o Conselho Nacional de Justiça a investigar o assunto. Ainda nebuloso, um saque no valor de R$ 4,4 milhões foi feito no caixa da empresa, tendo como beneficiário o escritório Thiollier Advogados, como largamente noticiado à época pela imprensa. Acontece que até agora permanecem as dúvidas a respeito do destino dado ao dinheiro.

Por conta desse mistério, a Corregedoria do CNJ deve receber nas próximas horas, segundo informações obtidas pelo ucho.info, uma denúncia sobre o assunto que já deixa alguns magistrados sobressaltados. Nas rodas paulistanas dos negócios, o que se fala é que muita água suja pode passar por debaixo dessa ponte se de fato o CNJ decidir investigar o caso como se deve.

Discorrer sobre a Varig, que um dia foi a maior e melhor companhia aérea brasileira, requer cuidado, pois o assunto envolve interesses de todos os lados, alguns deles escusos. Um desses mistérios refere-se à venda da própria Varig. Com a interveniência do finado José Alencar Gomes da Silva, então vice-presidente da República, e um estranho pedido do petista Lula, o empresário Constantino de Oliveira, o nada diplomático Nenê, comprou a Varig por R$ 300 milhões para fazer concorrência à Gol, companhia de sua propriedade.

Uma eventual investigação do caso pelo CNJ deve agitar o mundo dos grandes negócios paulistanos e causar arrepios nos corredores do Tribunal de Justiça do mais importante estado brasileiro.

01 de setembro de 2012
ucho.info

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