"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 26 de janeiro de 2013

CRIAÇÃO DE EMPREGO TEM O PIOR RESULTADO DECIDE 2009

 

 
Em 2012 foram gerados 1,301 milhão de novos postos de trabalho, o menor volume desde 2009, quando foram computados 1,296 milhão de empregos com carteira assinada.

Em comparação a 2011, houve uma queda de 33 %, quando foram registrados 1,94 milhão de postos de trabalho, sem levar em conta as declarações realizadas fora do prazo de apuração.

Os números, divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho, são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em 2012, houve 21,619 milhões de admissões e 20,317 milhões de desligamentos. Segundo o secretário interino de empregos e salários, Rodolfo Torelly, a expectativa é que, do total de trabalhadores demitidos, 7,5 milhões vão requer o seguro-desemprego.

- Esperamos que retomemos em 2013 o patamar médio de 2 milhões de empregos (incluindo o Caged e a contratação de servidores públicos) - disse Torelly.

Em dezembro de 2012, houve uma redução de 496.944 postos ante o mês anterior. As maiores quedas ocorreram na indústria de transformação, serviços e construção civil. Tradicionalmente, no final do ano mais vagas são fechadas do que novos postas abertos.

Porém, essa foi a maior quantidade de vagas extintas em meses de dezembro desde 2008, quando foram fechadas 654,9 mil vagas.

Os salários médios de admissão tiveram um aumento real de 4,69 % em relação a 2011. Houve um acréscimo de R$ 966,45 para R$ 1,011,77.

No recorte por gênero, a remuneração dos homens subiu 4,74 % e a das mulheres, 4,74 %.

Excluindo 2009, quando houve crise financeira, a geração de vagas de 2012 é a pior desde 2003, quando a criação líquida de vagas foi de 821 mil.
Eliane Oliveira/O Globo
26 de janeiro de 2013

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