"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

PT E O GOVERNO APÓIAM DOIS CORRUPTOS PARA PRESIDIR CÂMARA E SENADO. É O RETRATO DA POLÍTICA BRASILEIRA.

 

Já mostramos aqui no Blog da Tribuna quem é o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RJ), que será o próximo presidente da Câmara, com apoio irrestrito do Planalto e do PT.
O parlamentar tem uma boa cota federal que já vem de longa data e foi mantida pelo governo Dilma Rousseff: o Departamento Nacional de Obras contra Secas (DNOCS).
É ele quem controla esse importante órgão federal, que lhe dá prestígio e poder em seu 11º mandato consecutivo.



Sua ex-mulher Monica Infante de Azambuja Alves, no processo de separação litigiosa, revelou que o deputado tinha uma dinheirama invejável em, no mínimo, três paraísos fiscais: Nassau, nas Bahamas; Ilhas Jersey, no canal da Mancha; e Genebra, na Suíça.

A movimentação de Alves era coordenada pelo banco suíço Union Bancaire Privée (UBP), uma instituição financeira com clientela internacional refinada, atendida através de agências espalhadas por vários paraísos fiscais. Henrique Alves tinha também uma conta no Lloyds Bank, em Miami.
E nada disso constava nas declarações de renda do deputado.

Para garantir os votos do PT na eleição da Câmara, Henrique Eduardo Alves anuncia que não cumprirá a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a perda automática do mandato dos condenados no julgamento do mensalão – Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT), João Paulo Cunha (PT-SP) e o recém-empossado José Genoino.

NOVAS ACUSAÇÕES

Agora, surgem novas acusações contra ele, pois uma parte dos recursos de suas emendas orçamentárias foi parar na empresa de um assessor de seu próprio gabinete, Aluizio Dutra, que é tesoureiro do PMDB regional em Natal, presidido pelo deputado, e sócio da Bonacci Engenharia e Comércio Ltda.

Essa é a segunda denúncia envolvendo o deputado surgida nos últimos dias. Em outro caso, ele teria alugado carros da empresa-fantasma Global Transportes, que teria por trás o ex-assessor do PMDB César Cunha.

O que se questiona é o seguinte: como é que dois políticos comprovadamente corruptos, como o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) podem ser candidatos a presidir Câmara e Senado, com irrestrito apoio do PT e do governo Lula Rousseff?

14 de janeiro de 2013
Carlos Newton

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