"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 10 de fevereiro de 2013

AUMENTO DO CUSTO DE VIDA EM SÃO PAULO BATE RECORDE MUNDIAL EM 2012

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São Paulo e Caracas tiveram maior elevação do custo de vida em 2012 (Reprodução/Internet)

Índice da revista 'Economist', que compara 131 cidades, é calculado pela média dos preços de 160 produtos e serviços

De acordo com o índice do custo de vida da revista Economist, publicado nesta quinta-feira, 7, a alta do custo de vida em São Paulo representa um recorde global em 2012, empatando apenas com Caracas, na Venezuela.
O bolívar, moeda venezuelana, está atrelado ao dólar, o que explica porque a cidade é uma das dez mais caras do mundo. No entanto, usando uma taxa de câmbio informal, que leva em conta a alta inflação do país, Caracas ficaria empatada com Mumbai e Karachi (veja o gráfico abaixo).

Tóquio recuperou o seu lugar como a cidade mais cara do mundo. A cidade japonesa ocupou o primeiro lugar no ranking 14 vezes nos últimos 20 anos, período durante o qual apenas Zurique (que ficou em primeiro lugar no ano passado graças a sua moeda forte), Paris e Oslo também ocuparam o topo do ranking.

O índice é calculado pela média dos preços de 160 produtos e serviços, com Nova York representando 100 para servir de base para comparações. Nova York em si tornou-se mais cara, mas ocupa o 27 º lugar entre 131 cidades, tendo subido 19 postos no último ano. Genebra e Zurique apresentaram a maior queda no ano passado, atribuída aos esforços da Suíça para enfraquecer o seu franco.

Na última década, o custo de vida diminuiu mais em Detroit e na Cidade do Panamá.



10 de fevereiro de 2013

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