"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 12 de abril de 2013

BASTA!

Tudo que é feito, produzido, criado no Brasil, a gente encontra em outros lugares do mundo. Com algumas exceções como, por exemplo, aviões de certo porte, nos quais somos campeões. Viva a Embraer. Algo mais? Citem um carro. Um software. Um sapato. Outro produto onde o Brasil seja indispensável e imbatível. Difícil, não?
Difícil mostrar um Brasil grande, inovador, tecnológico, se não falarmos do Agro, palavra que se reduz porque o Ministério Público, o MST, o CIMI, a FUNAI, o INCRA, o PT, a Pastoral da Terra, o IBAMA e tantos outros órgãos que nada produzem demonizaram a palavra completa, o Agronegócio.
O Brasil é o maior produtor do mundo de açúcar, café e suco de laranja. É o segundo em soja e carne bovina. É o terceiro em carne de frango e o quarto em óleo de soja, farelo de soja, milho e carne suína. O Agro é o único setor do qual os brasileiros podem se orgulhar. Quase U$ 80 bilhões de superavit anual. E importa menos de U$ 10 bilhões. Graças a calos, gotas de suor, pele tisnada, o Brasil é um dos maiores responsáveis pela segurança alimentar do planeta. Sabe essa coisa redonda chamada Terra? Ela come na mão do Brasil.
No entanto, o que vemos é promotor se unindo ao fiscal que se une ao ongueiro que se abraça ao invasor para, diuturnamente, perseguirem o produtor rural, independente do seu porte. Milhares são expulsos todos os anos de suas terras, mesmo que possuam um título de propriedade na mão. São milhares de dramas em todos os cantos do país, além da seca, além da falta de financiamento, seguro e assistência técnica.
A melhor e maior agropecuária do mundo usa apenas 27,7% do território nacional. Já as terras índígenas ocupam 12% do país, para abrigar apenas 570.000 indígenas. E os assentamentos de reforma agrária, aquelas favelas rurais do MST e do INCRA, tomam 86 milhões de hectares, 26% de toda a área produtiva do Brasil. Quem produz está cada vez mais confinado. O produtor rural corre o risco de ficar cercado em campos de concentração agrícolas, vigiado por indígenas de calção adidas e jagunços do MST, que serão os donos da terra.
Alguém já viu promotor do Ministério Público defendendo um produtor rural contra a sanha do MST ou contra as mentiras de uma antropóloga da FUNAI? Por que um setor responsável por 1/3 dos empregos e 1/4 do PIB é sempre culpado e sempre denominado como retrógrado e atrasado, quando ostenta os melhores números e o melhor desempenho do mundo?
Aos produtores rurais, diante deste quadro, só resta cuidar da sua vida. E cuidar da sua vida é votar em quem defende os seus interesses, independente de partido político.
Cuidar da sua vida é aprovar leis que os protejam desta sanha persecutória que se abate sobre o setor. Se os promotores, ongueiros, ecologistas, missionários e imbecis urbanóides tiverem mais votos, que imponham as suas idéias. Se não tiverem, que aceitem as regras do jogo democrático.
PEC 37? Ora, vão se catar! Não existe corrupção maior do que um promotor associado a movimentos sociais ilegais e ideológicos aterrorizando o Brasil Rural. Não existe corrupção maior do que um fiscal abraçado em um padre da teologia da libertação para invadir uma fazenda e inventar trabalho escravo. Não existe corrupção maior do que um funcionário público falsificando mapas para criar uma reserva onde jamais houve um índio.
É hora de dar um basta nisso. O Campo está em chamas e não são florestas que estão ardendo. É a propriedade, a terra legítima, a escritura pública. Basta!
 
12 de abril de 2013
in coroneLeaks

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