"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 15 de abril de 2013

SANATÓRIO DA "POLÍTICA" BRASILEIRA

Recruta doidão

“O Brasil é um país mais normal hoje. Isso significa que, se precisar subir os juros, não é necessário um tiro de canhão. Pode ser um tiro de metralhadora”.

Guido Mantega, ministro da Fazenda, que até agora só conseguiu dar tiros na própria testa ou no pé.

Economia é isso aí

“O uso de aeronaves da FAB, nos casos em que ocorreu, não ofende a lei e a moralidade. Até porque os aviões necessitam voar determinadas horas para sua correta manutenção”.

José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça, explicando que foi para economizar dinheiro público com manutenção das aeronaves, que gastou dinheiro público ao retornar a Brasília em um jatinho da FAB depois de participar, em São Paulo, da festa que celebrou os 10 anos do PT no poder.

Neurônio acolhedor

“E nós seremos capazes de construir um Brasil que caiba, e caiba com espaço, cada um dos brasileiros e das brasileiras”.

Dilma Rousseff, no fecho do pior discurso da História, tentando provar que, no Brasil de Dilma Rousseff, sempre cabe mais um — com exceção do pronome relativo certo.

Neurônio implacável

“É muito importante num país como o Brasil que nós ataquemos com educação todas as faixas etárias”.

Dilma Rousseff, ainda no famigerado discurso de Porto Alegre, internada por Celso Arnaldo ao defender o ataque indiscriminado a crianças, homens, mulheres e idosos — mas sem bater.

Neurônio conselheiro

“A gente, em qualquer idade, sempre, tem de estudar e se aperfeiçoar. Homens e mulheres. Vale também para presidentas da República. A gente sempre, sempre, tem de estudar, tem de ler, tem de discutir, tem de ter uma vida ativa e tem de ser capaz, sempre de perceber que nós podemos, enquanto estamos vivos, melhorar”.

Dilma Rousseff, sexta-feira passada, em Porto Alegre, naquele que já é considerado um dos piores discursos da história da oratória humana, internada por Celso Arnaldo depois de dar um conselho que só vai valer para a próxima presidenta da República

Ministro da Inflação (2)

“O que está na boca do povo é o tomate, não a inflação”.

Guido Mantega, ministro da Fazenda, fingindo não saber que o tomate saiu da boca do povo desde que a inflação o transformou em artigo de luxo.

Besta quadrada (47)

“Não vamos jogar fora o maior avanço recente, que é não ter desempregados”.

Guido Mantega, ministro da Fazenda, informando que, depois de Dilma Rousseff acabar com os miseráveis por decreto, o Brasil acaba de transformar-se no único país do mundo com desemprego zero.


15 de abril de 2013
in Augusto Nunes

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