"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 18 de fevereiro de 2012

... E AÍ BONITONA, COMO É QUE FICA?

Já escrevi que a “presidenta” Dilma Rousseff tem um sexto sentido, que faz com que troque algo ruim, numa coisa bem pior. Há pouco mais de uma semana, Dilma, veio comprovar o dito acima, quando, trocou Iriny Lopes por Eleonora Menicucci, na titularidade da Secretaria de Políticas para Mulheres. Eleonora, em 2007, nem pensava que um dia seria ministra, quando entrevistada pela revista TPM, afirmou:
“Me relaciono com homens e mulheres e tenho muito orgulho de minha filha, que é gay e teve uma filha por inseminação artificial.”

Agora, como ministra, antes de completar uma semana, foi logo para Genebra (Suíça), participando da Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (Cedaw).
Lá não perdeu a chance de insultar a inteligência alheia, ao dizer que chegou o momento do Brasil “debater seriamente” um maior período de licença “paternidade”, que hoje se limita a oito dias e sem pejo complementou:
“É fundamental a participação masculina desde a primeira hora da gestação. A maternidade não é só biológica da mulher. O homem tem de ser afetivamente responsável”.
Ministra, como é que fica a situação das mulheres que fizeram inseminação artificial? Na resposta deverá citar sua filha homossexual, que lhe arrumou uma neta sem pai.

18 de fevereiro de 2012
Por Giulio Sanmartini
Pedro da Veiga

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