"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 22 de abril de 2012

GRANDE GOLPE DA DELTA - E DE TODAS AS EMPREITEIRAS - É O ADITIVO AO CONTRATO

Cerca de 57% dos 282 contratos ativos, concluídos ou suspensos da construtora Delta com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) receberam aditivos em seus valores.

Os dados podem ser acessados a partir da capa do site do órgão (www.dnit.gov.br ) desde a noite de sexta-feira. Eles já constavam em outros portais da administração federal, mas foram disponibilizados de forma organizada devido as recentes suspeitas sobre as relações entre a empreiteira e o empresário Carlinhos Cachoeira, preso acusado de contravenção e corrupção de servidores públicos.

Segundo a Folha, os contratos da Delta com o órgão federal somam R$ 4,6 bilhões. Os aditivos, presentes em 160 das contratações, representam menos de 10% desse total – R$ 436 milhões.

Dos 282 contratos, ao menos 260 foram assinados a partir de 2003, quando o PT chegou à Presidência, e se concentram em especial nas duas gestões do ex-presidente Lula.

Apenas 23 foram assinados no governo Dilma Rousseff, dos quais apenas um recebeu aditivo.

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CACHOEIRA ERA “SÓCIO’ DA DELTA

Segundo investigações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo, ele era uma espécie de sócio oculto da construtora, atuando para facilitar negócios da empresa com o poder público.

A empreiteira deve ser um dos alvos da CPI, a ser instalada no Congresso na terça-feira, para investigar Cachoeira e suas relações com políticos e empresas.
Diante das suspeitas, o governo abriu processo administrativo para decidir se torna a Delta inidônea, o que a impediria de voltar a contratar com a União.

A Delta afirma que todos seus contratos são legais e nega relação com Cachoeira.

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