"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 14 de julho de 2012

UMA HISTÓRIA DE JORGE AMADO E CALAZANS NETO

Fui amigo de Jorge e Zelia Amado e era um frequentador assíduo da casa do Rio Vermelho.
Continuoi amigo dos netos (Jorge Amado Neto e João Jorge Amado).

Vou pedir ao Jorge Amado Neto (aproveitando que é o ano de centenário do avô) para escrever para a Tribuna contando as inúmeras histórias das brincadeiras que o avô fazia com os amigos Caymmi, Calazans Neto, Carybé, Camafeu e tantos outros.

Um caso interessante. Jorge colocou um anúncio no jornal A Tarde (o maior da Bahia) com o título “COMPRA-SE GATOS”. No anúncio, o endereço do pintor, gravador, ilustrador, desenhista, entalhador e cenógrafo Calazans Neto, aqui em Itapuã.

Bem cedinho Jorge Amadoveio para a casa do filho João Amado (pai de Jorge Amado Neto), que morava em frente à casa de Calazans. A fila estava enorme, toda pessoa que chegava para vender o gato, Calazans comprava. Ele sacou de onde partiu a brincadeira e fazia o seguinte: comprava o gato e mandava entregar na casa de Jorge Amado. no bairro do Rio Vermelho.
Essas e outras histórias, Jorge Amado Neto poderá contar melhor do que eu.


Juca Chaves, o cantor francês Georges Moustaki, Jorge Amado e Calazans Neto

Valter Xéu
14 de julho de 2012

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