"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

ÀS "BRINCAS", OU ÀS "GANHAS"?

 

Decorridos sete dias do julgamento e das sustentações orais da defesa dos trinta e oito acusados da AÇÃO PENAL 470 (CASO MENSALÃO), pode-se perguntar como faziam os meninos quando jogavam bolitas (bolinhas de gude): às brincas, ou às ganhas? Isto é, o jogo é para brincar apenas, ou nele se pode perder as preciosas bolinhas de gude? O STF está jogando às brincas, ou às ganhas?
A peça acusatória do Procurador Geral da República foi feita para condenar alguém à prisão, ou foi feita para absolver todos, ou quase todos os réus? Diferente de todos os outros advogados, o defensor de Roberto Jefferson acha que o julgamento é "às brincas".
Pelo andar do julgamento já podemos afirmar que quase ninguém sairá preso dali do Supremo direto para o xilindró (nome quase em desuso para a nova geração de brasileiros, aqueles a quem chamo ADMIRÁVEL GADO NOVO).
A sustentação oral do defensor de Roberto Jefferson nesta segunda-feira (13/08/2012) insinuou que o jogo é às brincas. E de propósito. Quem fez a peça acusatória visava absolver o maior número possível de réus, frustrando assim a expectativa do povo brasileiro que, na sua imensa maioria, ainda imagina que os MENSALEIROS do Partido dos Trabalhadores, que recebiam ordens diretas de Lula, sairão condenados.
Ora, tirem o cavalinho da chuva. A coisa toda está a ser perpetrada para a marmelada daqueles Ministros, em sua maioria, capangas togados de Lula e sua quadrilha de governo.
A figura por trás da farsa que se desenrola não pode ser outro do que o ignóbil Marcio (Toma Mais) Bastos. Desde sempre, e desde a criação do governo petralha, esse pseudo-jurista, inicialmente Ministro da Justiça de Lula no seu primeiro mandato, obrou para a desmoralização da Constituição Federal de 1988 ( aquela que o PT não assinou).
Mais do que isso, obrou incessantemente pela desmoralização do próprio Supremo Tribunal Federal, hoje ainda chamado de colendo, excelso, egrégio, quase divino, pelos advogados dos ladrões listados no rol do Procurador.
Tudo de boca para fora. Esse tribunal já está desmoralizado há anos por suas decisões, omissões, abafamentos, encobrimentos, e acobertamentos de bandidos notórios. Essa kangaroo court se especializou em votar contra a família brasileira cristã. Eles são excelsos somente na arte de defender comunistas ladrões, socialistas assassinos, e toda a sorte de meliantes morais.
O advogado de Roberto Jefferson, Luiz Francisco Correa Barbosa, na sustentação de ontem afirmou que o julgamento se tornará “um festival de absolvições”. Ele percebeu a manobra desde 2007 quando a denúncia foi recebida com toda cautela e com o máximo cuidado de preservar a figura do mandante maior, o apedeuta Luiz Inácio, o grande ausente do rol de acusados.
A peça acusatória foi e é pífia porque foi feita assim, de propósito. Nela não consta, como afirma Barbosa, o escandaloso crime de improbidade cometido por Lula ao conceder ao BMG um crédito consignado ao arrepio da Lei e da moralidade pública. O Ministério Público sentou sobre a notícia-crime contra Lula e o então Ministro da Previdência, Amir Lando, encaminhada desde o Ministério Público Estadual do RS.
Finda a farsa jurídica estará morta por muitas gerações a figura da Justiça cega, imparcial, nobre, grega, como já está morto o corpo político, hoje um miserável cadáver legislativo e executivo. Diante de tremenda devastação da moral política só os tolos ainda pensam e perdem tempo com eleições, em qualquer nível, pois que não há mais o alto a servir de espelho, de norte, de guia.
O país do ADMIRÁVEL GADO NOVO irá às urnas sem saber da urdidura safada do Procurador Geral da República e esse tribunalzinho, a vergonha da Justiça internacional, medalha de lata vagabunda na Olimpíada dos ladrões do erário da República.
Juro que tremi de medo quando vi na TV Justiça o olhar furioso do Ministro Ricardo Levandowski dirigido ao advogado Barbosinha. O Barbosinha que se cuide! Me tapei de nojo também quando vi o olhar desdenhoso do Ministro Dias Toffoli - um sujeito imoral, amoral, que não se dará por impedido -, também dirigido ao Barbosinha. Vejam do que é capaz esse lixo togado no site do jornalista Ricardo Noblat.
 
Aguardo ainda pelo Youtube o vídeo de Barbosa esculachando o supreminho e sua PGR. Não tenho certeza que liberarão as imagens. Enquanto isso, vejam abaixo a entrevista do advogado de Roberto Jefferson (e vejam rápido antes que os MENSALEIROS a tirem do ar). Foram as mesmas palavras faladas aos ouvidos moucos dos magistrados.
Parte 1 da entrevista de Luiz Francisco Correa Barbosa
Parte 2 da entrevista de Luiz Francisco Correa Barbosa

15 de agosto de 2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário