"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 16 de setembro de 2012

CANDIDATO "CARMINHA" E OUTROS MAIS: CONHEÇA OS TIPOS MANJADOS DA ELEIÇÃO



Com a volta do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, o brasileiro passou a conviver mais uma vez com os tipos excêntricos da política brasileira.
Aproveitando o pleito municipal, Moacyr Hoffmann, sociólogo e pesquisador da USP, lançou um livro com os perfis mais manjados de candidatos a vereador. Conheça alguns abaixo:

O candidato “Pedro Bial” (metido a poeta): “Chegou a hora de renovar. Nesta eleição, vereador é Valdemar” ou “Quer educação? Vote Tião” ou ainda “Trabalho e eficácia: seu vereador é o Jaime da Farmácia”.

O candidato “ex-BBB” (quem mesmo?): “Você não se lembra de mim, mas eu fui o vereador mais votado em 2004.”

O candidato “Joselito” (sem noção): “Se eleito vereador, vou lutar por mudanças no Código Penal e pela ampliação do Metrô em nossa cidade.”

O candidato competente (só compete e nunca ganha): “É a minha nona eleição e desta vez tenho convicção na vitória.”

O candidato “mais do mesmo”: “Por mais espaço para a mulher na sociedade” ou “É preciso investir no transporte coletivo”.

O candidato “fim de casamento”: “Chega da mesmice! É hora de buscar novos horizontes.”

O candidato “Carminha” (me engana que eu gosto): “Uma sociedade se constrói com base na família. É nisso que eu acredito e por isso eu peço o seu voto.”

O candidato “filhinho do papai”: “Olá, sou Olavo Pereira, o famoso locutor da rádio Cidade. Se você confia em mim, vote em Olavinho, o meu filho. Ele fala pouco, mas trabalha muito.”

O candidato “Gilberto Gil”: “A nossa cidade, enquanto simulacro de políticas públicas eficientes, demanda uma ruptura à nível de gestão.”

O candidato “Adriano, o Imperador”: “Chegou a hora do recomeço, do trabalho duro. Preciso de sua confiança.”

16 de setembro de 2012
@duda_rangel

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