"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ESPECIALISTA EM KIT GAY DA USP DEFENDE ABORDAGEM RADICAL COM ALUNOS


Ana Bock: tem de causar choque
Reinaldo Azevedo escreve um post interessante sobre os "especialistas em kits gays" destacando parecer da professora da USP, Ana Mercês Bock, publicado pelo site da Folha de S. Paulo, jornal também especializado em kit-gay e assuntos politicamente corretos correlatos. A propósito, encontrei na internet um texto da professora Ana Bock. Abaixo transcrevo o primeiro parágrafo e o link para leitura completa... Cáspite!
Aqui reproduzo o post do Reinaldo:
Reportagem da Folha Online prossegue no esforço para demonstrar que alhos e bugalhos são coisas iguais. E chega a afirmar que também existia um kit gay no governo de São Paulo, o que é piada. Desde 1996, a área de educação prepara um material para a orientação dos professores. Não é material produzido para os alunos.

A reportagem ouve os famosos “especialistas” sobre os kits gays. E eles, claro!, os endossam. No conjunto do material enviado às escolas, vocês se lembram, há o filminho que diz que ser bissexual é melhor do que ser homossexual e outro que defende que travestis usem banheiros femininos. Não só isso: crianças de 11 anos são convocados a debater a situação de pessoas que estão desconfortáveis com seu órgão genital.

Atenção, leitor! Há uma professora de psicologia da PUC-SP que diz o seguinte:
“Quando se trata de temas fortes, tabus, é importante que a abordagem seja radical, senão você abafa o problema. É preciso causar choque”.

O nome desta senhora é Ana Mercês Bock. Se, um dia, seu filho ou filha precisarem de um psicólogo, é bom que vocês tenham esse nome em mente. Ela aposta na “psicologia do choque”.

Dona Ana Bock acredita que, enquanto pais e mães estão no trabalho, certos de que seus filhos estão na escola aprendendo português e matemática, seus respectivos filhos devem é estar sendo submetidos pelo estado a uma política de “choque” no que concerne à sexualidade.

Nesse caso, a reportagem da Folha dispensa “outro lado”. Fica parecendo que a “psicologia do choque” é um consenso científico, é o bom senso, é a verdade da inquestionável. Há outro “especialista” sendo ouvido, que concorda com o material, claro! Esse é um daqueles casos em que não há diferença entre reportagem e opinião. O que parece ser um mero relato de fatos é escolha de uma agenda. Do blog do Reinaldo Azevedo.

Aqui o primeiro parágrafo do artigo de Ana Bock. Com poderão constatar é de fato uma coisa muito estranha... ou nem tanto assim, para quem conhece os formatos de textos "acadêmicos" das áreas de ciências humanas. Leiam e tirem as suas próprias conclusões:

"As ondas globalizantes que temos vivido nas últimas duas décadas, impulsionada dentre outros fatores pelo desenvolvimento tecnológico e seus impactos sobre os processos produtivos e pela configuração de uma nova ordem mundial marcada pela ideologia neoliberal, têm imposto como uma questão, a ser enfrentada pelas várias categorias profissionais, a integração dos mercados. Antagônica em muitos aspectos aos interesses coletivos, sobretudo das sociedades dos países periféricos, esta conjuntura cria novas oportunidades de superação de fronteiras ensejando intercâmbios culturais significativos entre os povos dos diversos países. Tal condição certamente se coloca como originária para uma (re) descoberta, por parte dos psicólogos do continente, das imensas possibilidades de superação da condição de isolamento colonial experimentada pelas produções psicológicas próprias de cada país."
Para ler o artigo completo clique AQUI
 
18 de outubro de 2012
in aluizio amorim

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