"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 30 de outubro de 2012

MANTEGA DIZ QUE BRASIL VAI SER A QUINTA MAIOR ECONOMIA MUNDIAL EM 2015, MAS O PADRÃO DE VIDA...

 

O jornal britânico The Guardian, citando um estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês), confirmou ontem que o Brasil já é a sexta economia global, à frente do Reino Unido.



O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comemora e se antecipa, dizendo que em menos de quatro anos o Brasil será a quinta maior economia do mundo, em termos de Produto Interno Bruto (PIB), superando a França. “O FMI prevê que o Brasil será a quinta economia em 2015, mas acredito que isso ocorrerá antes”, disse.

Mantega ressaltou que a velocidade de crescimento do Brasil é o dobro da registrada pelos países europeus. “Portanto, é inexorável que nós passemos a França e no futuro, quem sabe, a Alemanha, se ela não tiver um desempenho melhor”, disse. O ministro reafirmou que de 2003 a 2010, o crescimento do País ficou ao redor de 4% e que, em 2012, esse patamar será retomado, pois estima que o PIB deve avançar de 4% a 5%.

Ao final da entrevista, o ministro teve uma crise de lucidez e ponderou, no entanto, que ainda é preciso melhorar o padrão de vida da população para que fique perto do que é registrado pelos países mais ricos do mundo.
Por muitas décadas, o Brasil ainda tentará manter a miséria absoluta convivendo com a riqueza total.

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