"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

TRIBUNAL DE PEQUENAS CAUSAS

 




(Discurso de Lula sobre o mensalão – 12/09/2005 ).

Mas, com o passar do tempo, Lula começou a acreditar que tudo acabasse em pizza, foi assumindo posições, como se o que dissera em 2005, não tivesse existido, chegando ao cúmulo de negar insistentemente a existência do mensalão, dizendo que tudo tinha sido uma montagem das elites e da imprensa para derrubá-lo, mas estes temeram a reação popular.

Agora, depois da abertura do processo pelo Supremo Tribunal Federal, não há mais dúvidas da existência desse assalto aos cofres públicos, petistas de primeira linha começam a ser condenados, mas paira no ar a posição de Lula, o jornalista Ricardo Noblat, brilhantemente deixa um vídeo, que no faz refletir.

( E afinal, Lula sabia ou não? )

Sobre o envolvimento do ex-presidente, o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), que por sua ética e integridade, pode ser considerado uma “avis rara”, no lamaçal do Congresso Nacional, diz:

“Comparado ao governo Lula, Collor seria julgado por um tribunal de pequenas causas”.

Só para lembrar, a gota d’água que levou Collor a renunciar, foi um simples Fiat Elba, comprado para Rosane Collor com um cheque de Paulo César Faria.
“O tempora! O mores!” (Oh tempos!, oh costumes! – Cícero).

05 de outubro de 2012
Charge de Roque Sponholz e Texto de Giulio Sanmartini

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