"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ESTE SIM, É O VERDADEIRO FILHO DO BRASIL

 

Estes poderão até enganar o tempo todo, mas jamais serão filhos do Brasil, falta-lhes patriotismo para tal.

O verdadeiro filho do Brasil, tem a tenacidade de um leal guerreiro, estabelece sua meta e luta com lisura para atingi-la.

O exemplo mais exuberante, nesse momento em que o país vive uma crise de valores, é o Joca. Nasceu em Paracatu de Minas (1954). Primogênito dos oito filhos de um pedreiro a mãe, com tantos filhos, só podia ser dona de casa.
Ele passou a ser arrimo de família quando os pais se separam, mas aos 16 anos começou a voar sozinho, partindo para Brasília, com um objetivo muito claro: fugir da pobreza e da irrelevância, sina reservada a milhares de outros jovens de mesma origem social.
E foi o que ele fez. Depois de alguns bicos, foi chamado para trabalhar como digitador na gráfica do Senado.

Não era um grande emprego, mas ele não tinha escolha. O jovem Joca trabalhava das 18h às 4h da madrugada digitando textos para o “Jornal do Senado”, que, às 7h, já deveria estar sendo entregue no Senadinho, no Rio.

Neste período, passou no vestibular para Direito, na Universidade de Brasília, e teve que se desdobrar para se manter na faculdade e no trabalho.

Segundo antigos colegas, algumas vezes, ele dormia na oficina porque não sobrava tempo para voltar para casa.
Sempre estudando em escolas públicas, obteve seu bacharelado em Direito na Universidade onde, em seguida, fez mestrado em Direito do Estado.

Não vou me estender muito no vasto e brilhante corrículo do Joca, pois fugiria do meu objetivo principal. Vale ainda dizer, que por concurso foi procurador da República, quando em 2003 foi escolhido para ser ministro no Supremo Tribunal Federal STF.

Nessa quinta feira 22/11, ele assumiu o posto mais alto do poder Judiciário, o de presidente do STF, passando a ser o 4° na linha de sucessão presidencial.

Os leitores já perceberam que o Joca é o ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes, a parte principal de sua vitória é que ele servirá de exemplo à juventude humilde, que se pode ser vencedor, lutando com hombridade e lisura.

A nós que amamos o Brasil, que temos filhos e netos brasileiros, só nos cabe dizer: Muito Obrigado ministro Joaquim Barbosa.

23 de novembro de 2012
Giulio Sanmartini

(1) Fotomontagem: Benedita Barbosa e Joaquimmm

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