"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 20 de janeiro de 2013

LIVRE PENSAR SOBRE CAPITALISMO E COMUNISMO

 

Até que, se alguns comentaristas deste blog, viessem pregar sua ilusão de justiça através de um estado forte com argumentos menos infantis, que generalizam, simplificam como todo religioso de uma ideologia, o que dá no mesmo, em que as pessoas são divididas em más ou boas, sem mais nem menos, apenas pelo emocionalismo trazido por convicções fundamentadas apenas em sentimentos, e não com argumentos mais convincentes, poder-se-ia ter uma tolerância mínima.



Quando se formaram estados sabidamente do terror, que ainda é utopia de ingênuos ou espertos, como a URSS, a Alemanha Nazista, Cuba, Coréia do Norte etc, havia intelectuais menos precários. Nessas épocas, a ilusão poderia ser justificada pelo ineditismo desses projetos.
Mas hoje, depois de um século inteiro do fracasso total disso, e pior, com o sucesso alcançado por países, que trilharam caminhos opostos, como os tigres asiáticos recentemente e até a China, ainda tem-se que se tolerar quem prega essas filosofias como a estatização num país em que não há punição para eles?

Quer maior violência que uma mentira deslavada? O capitalismo, que se sabe, como tudo que é humano, não é perfeito, mas esse tipo de gente não aponta as falhas dele a serem corrigidas, desconhecendo propositadamente o lado positivo dele, que é o progresso que a humanidade tem e que eles usufruem, sabe-se lá em nível. Atacam-no apenas com xingamentos. Confirmando que, para essa gente religiosa só existe o absoluto. O bem e o mal. Querem um salvador a qualquer preço.

Já os espertos, declaram Cristo como socialista. Confundem, propositadamente ou não, a natural bondade humana, com sistemas de governo. Para aqueles que não comungam de suas doutrinas, vira e torna, seus sacerdotes armam uma fogueira para queimá-los, como outro dia aqui Santayana fez com Depardieu , para o delírio total da turba sedenta por “justiça”.

Isto só acontece nesta região atrasada do planeta que é a América latina. No resto do mundo já está na lata do lixo da história. Enfim, a violência e a agressão dessa gente não se faz pelo palavreado forte , mas pela própria condição de hospedeiros e transmissores dessas mentiras com a repetição de clichês sentimentais da salvação do mundo. Coisa velha na humanidade.

OVELHAS E SACERDOTES

São ovelhinhas pastoreadas por seus mentores e sacerdotes para nos convencer que o mundo deve ser um grande curral comandados por eles. Naturalmente. Para finalizar: a história sempre vai se repetir e o mundo sempre estará na mão de tiranos, pois estes corrompem os frágeis emocionais e culturais com seu discurso sentimental.

Fidel, como Hitler e outros, fez assim, e está aí até hoje, embora coisas desse tipo hoje em dia serão feitas com mais sutileza, proibindo-se tudo por leis e sugando com impostos extorsivos o trabalho do cidadão, sem fuzilamentos.
No Brasil isto já acontece e não é de hoje. O bando do estado manda, desmanda e usufrui dos prazeres do poder.
É o estado forte. Estado que não vai pagar nada a ninguém que deve. Não adianta chorar e nem espernear. Aqui não é os EUA, onde ainda o cidadão tem a constituição para defendê-lo. Ainda.

Por essas e outras tento fazer parte daquele 10% que não se deixaram levar pelo nazismo e salvaram a honra da Alemanha, nem pelo comunismo e por outras mentiras conhecidas como ideal.
Procuro me limitar aos fatos: históricos e da condição humana.

20 de janeiro de 2013
Mauro Julio Vieira

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