"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

UMA TRILOGIA INTERESSANTE E ESCLARECEDORA DA NOSSA CULTURA

Os skatistas, a privatização da praça, o gás de pimenta e a cultura da reclamação ( 1 )


Ai, ai…
Assim começo os textos quando movido por aquele tédio provocado pelas coisas fora do lugar. Há eventos aparentemente bestas, mas que valem quase como uma sentença definitiva de condenação. Civilização? Respeito ao outro? Do escritório da Presidência da República ao banco da praça, vale a máxima segundo a qual o que é de todos é, então, de ninguém.
Soldados da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo se envolveram numa confusão com skatistas na Praça Roosevelt, no Centro de São Paulo. O quiproquó aconteceu no dia 4 passado, uma sexta-feira gorda. Um dos praticantes do “esporte” filmou parte da confusão, editou a coisa como quis e meteu o vídeo no YouTube. Até agora, são 408.047 acessos. Antes que eu comente qualquer coisa, segue o vídeo. Volto em seguida.
Voltei

Vamos ver. É claro que há mais do que sete erros no que se vê acima. O que faz um representante da GSM sem farda? A julgar pelas imagens — editadas, repito —, o spray de pimenta era desnecessário. O rapaz que está sendo imobilizado, ao menos no trecho levado ao ar, não parece oferecer resistência.
A Secretaria de Segurança Urbana — sim, o prefeito Fernando Haddad criou uma — emitiu nota nesta segunda informando que os guardas envolvidos no episódio foram afastados e anunciando a abertura de uma sindicância.
Como se chegou a isso?


 
A Praça Roosevelt ficou dois anos fechada para reforma. Foi reaberta no dia 29 de setembro. Informação para os que não conhecem a região: trata-se de uma área densamente povoada. No dia seguinte à entrega da nova praça, os skatistas ocuparam o local. Eles privatizaram o espaço público. Não são exatamente “garotos”. Os marmanjos intimidam os demais usuários do local — que correm, sim, risco de ser atropelados por suas manobras.

Os bancos foram transformados em obstáculos e plataforma de suas manobras. Prestem atenção em como funcionam as coisas num país que mistura uma histórica cultura de desrespeito ao espaço público com o “militantismo” politicamente correto do que Robert Hughes chamou “a cultura da reclamação”. Vamos lá.
A Praça Rossevelt foi projetada para a prática do skate? Resposta: “Não!”. Os bancos foram pensados para ser obstáculos e plataforma de manobras? Resposta: “Não!”. Por isso, diga-se, muitos já estão quebrados. É possível conciliar o passeio de pedestres com skatistas tomados pelos fumos da adrenalina? Se você quer ter a perna, o braço ou crânio rachados, a resposta é “sim”.
Qual era a única coisa sensata a fazer? Ora, o óbvio: PROIBIR A PRÁTICA DO SKATE NO LOCAL. É o que se faria nas boas democracias do mundo. O espaço, que é de todos, não pode nem ser entendido como espaço de ninguém nem como espaço de um grupo. Mas se escolheu outro caminho.
Em outubro, fez-se uma reunião, calculem, com representantes de uma associação de moradores da região e… dos skatistas! Sim, esses marmanjos — que, tudo indica, já estão com a vida ganha — foram tomados como parte legítima de uma causa, embora, por óbvio, não o sejam. Eles têm o direito de apresentar ao poder público a petição que lhes der na telha. Podem até reivindicar a derrubada da igreja que fica ao lado e a construção, no lugar, de uma pista de skate. Incompreensível é que a Prefeitura os tenha levado a sério.
Feita a reunião, chegou-se a um “acordo”: eles só poderiam usar uma parte da praça entre, atenção!, 8h e 23h!!! Quando eu ficar menor (consta que a gente perde altura com a velhice), vou ser skatista! Quero 15 horas do dia para não fazer po..a nenhuma! Só para andar de skate e fumar Hollywood. E ainda reclamar do poder público.
O que há de fabuloso na definição desse intervalo? É que os “esportistas” skateavam noites adentro e madrugadas afora. Aquela parte dos paulistanos que moram por ali e que dormem de noite e trabalham de dia (refiro-me àquela minoria que costuma gerar riqueza e recolher impostos) reclama do barulho.
Como não existe — que eu saiba! — um sindicato de skatistas e como as pessoas que praticam esse “esporte” são livres pensadores, é claro que o acordo não funcionou. Eles continuam a ser os donos da praça. E os demais usuários que se danem.
De volta à confusão

A confusão começou quando os guardas metropolitanos tentaram, de modo obviamente impróprio, coibir o uso inadequado da praça. Aí deu tudo errado. É evidente que se tem ali a expressão clara do despreparo. Os soldados dizem que foram recebidos a pedradas. Não se vê isso no vídeo editado. Ainda que seja verdade, a conduta ficou longe do desejável.
Mas se trata de um erro derivado de outro, este de origem: os skatistas não têm de estar ali, ora bolas! Eles não podem privatizar o espaço público. Mas sabem como é… Na era da cultura da reclamação, cada tribo e cada grupelho têm mais é de reivindicar o que consideram os seus “direitos”. Qualquer noção de dever se confunde com repressão e reacionarismo.
E olhem que a coisa só não pegou fogo pra valer nas redes sociais porque, agora, o prefeito é Fernando Gugu-Haddad, o político cute-cute, que resolve tudo com amor, caras e bocas. O spray de pimenta foi só um acidente de percurso. É claro que a nova secretaria não pode ser responsabilizada pelos excessos — e falo sério.
Imaginem, no entanto, qual seria a reação da rede petralha se o novo prefeito fosse um tucano… Haveria o risco de o senador Eduardo Suplicy liderar uma manifestação de skatistas, ao som de Blowin’ in the Wind ou de alguns versos dos Racionais MC’s.
08 de janeiro de 2013

Por Reinaldo Azevedo

Fascistas de skate  ( 2 )
 
Ah, mas era batata! Escrevi ontem um texto sobre o quiproquó havido no dia 4, na Praça Roosevelt, em São Paulo, entre membros da Guarda Civil Metropolitana e skatistas, e um bando de analfabetos éticos e morais, incapazes de ler o que está escrito, resolveu atacar. Já enfrentei em passado nem tão distante ciclistas que decidiram parar a Avenida Paulista e, em nome da sua “democracia”, impedir, por exemplo, o acesso de doentes aos 14 hospitais do entorno… O que mais me fascina nesses casos é a horda de cretinos que nem mesmo se ocupa de ler o texto. Não! nem todo mundo que discorda de mim é cretino. Há os que se manifestaram de forma educada e razoável.

Dizem que chamei os skatistas de “vagabundos”. É mentira! Vi aquele monte de indivíduos que deveriam integrar a chamada PEA (População Economicamente Ativa) sem ocupação numa sexta-feira gorda e invejei a sua condição. E, claro!, sugeri que, sem arrecadar dinheiro ao Estado, eles poderiam ao menos se abster de depredar os bancos que foram feitos para toda a população.
 
Acusam-me de ter justificado a violência dos guardas municipais. Mentira também! O texto é público. Ao contrário: eu os censurei pelos excessos e disse que eram visivelmente despreparados. Escrevi que não vi razão — não naquele filme ao menos — para o uso do spray de pimenta e para a imobilização de um dos rapazes. E até tirei um sarrinho: a indignação só não foi maior porque a gestão municipal é petista.

Reclamam porque pus aspas na palavra “esporte” para me referir ao skate. Eu reproduzia palavras de terceiros, que assim denominam essa atividade de lazer. Não recorri às aspas para tentar mudar ou inverter o sentido da palavra. Não gosto desse expediente. Mas, se querem saber, acho que se trata disto: uma atividade de lazer.
As ofensas são as mais despropositadas e grosseiras, evidenciando o entendimento prejudicado que essa gente tem da democracia. Há também os pensadores… Um rapaz chamado Bernardo Franco resolveu fazer especulações sobre a minha vida privada e enveredou pela sociologia barata:
 

“Ora,me parece que esse Reinaldo Azevedo não teve filhos e/ou não têm filhos que praticam esporte (Sim,esporte sem o uso de aspas pois o skate é um esporte). Partidarismo e falso moralismo estão ficando para trás, colunista. Hoje a verdade é escancarada na internet. Só resta as pessoas adquirirem e melhorarem seu senso crítico, e nunca mais teremos que aturar colunas e colunistas malas como você. Assimilar o skate ao vandalismo é o mesmo que assimilar a política com a corrupção. Vamos parar de generalizar as coisas e criticar mais aquilo que lemos, pessoal. Errado ou não, aquele “guarda” (guarda com aspas, pois nem uniformizado estava no momento) nao está bem preparado e talvez nao estaria exercendo a função adequada. Em momento algum nota-se violência na reação dos garotos. Vá viver a vida,Reinaldo. Talvez seja um pouco tarde, mas ao menos tente entendê-la. São garotos praticando esporte, não são bandidos com arma na mão ou de paletó roubando milhões como se sabe.”

Aprenda a ler, rapaz! Eu não associei o skate ao vandalismo porcaria nenhuma! Apontei um fato óbvio: os skatistas privatizaram a praça, que é de todos, e estão usando de modo inadequado um equipamento urbano. Sim, estão depredando os bancos, que não foram planejados para tal atividade. Sim, estão pondo em risco a segurança dos não skatistas. Sim, estão impondo aos outros a sua vontade. O YouTube está coalhado de vídeos com os “esportistas” no melhor da sua forma. Dá para constatar o respeito (ou “respeito”?) que têm pelos outros… Resolveram que a Praça Roosevelt, que pertence à comunidade, é propriedade de sua tribo.

Vamos a um argumento que creio compreensível até para os autores das intervenções mais bucéfalas: tiro ao alvo, arco e flecha, aeromodelismo, bocha, malha, bicicleta, futebol, voleibol, handebol, queimada… Tudo isso é esporte. Imaginem se cada tribo decidir tomar a parte que acha lhe caber na praça para o exercício do seu gosto.

O QUE HÁ COM ESSES IDIOTAS MIMADOS, INCAPAZES DE COMPREENDER QUE O BEM PÚBLICO, POR SER COLETIVO, A TODOS PERTENCE? E se jogadores de vôlei decidirem cercar um pedaço da praça? E se os jogadores de futebol de salão decidirem delimitar as suas próprias quadras?

O Bernardo Franco acha que, quando “as pessoas adquirirem e melhorarem seu senso crítico, nunca mais terão de aturar colunas e colunistas malas” como eu. Que alma generosa! Até parece que o meu blog invadiu o seu computador ou a sua casa. Ele, que ESCOLHEU acessar esta página, acredita que é “obrigado a me aturar”. Mas fica indignado com o meu protesto em defesa daqueles que estão tendo violado o seu direito de usar um bem público.

O Daniel Frauches, apelando ao melhor da tolerância e do pensamento, escreve (vai como veio):
 

“você é gay ou vc é homosexual ?? pra fazer um comentario desses vc deve ser um velho mt escroto por sinal , se vc n intende a praia de skatista , não fala , não critica e fica na sua . Skate n é coisa de vagabundo , até porque oque vc acha que o skate é , custa pelomenos 300 pilas do seu lindo bolso , mas é claro , pra um filho da puta rico que nem vc , 300 reais n é nada.”

Dizer o quê? Entendi, dado o seu comentário, que a) skate não é para gays (que, segundo ele, é coisa distinta de “homosexual” (com um “s” só, é claro…); b) que só skatistas podem falar de skatistas, ainda que a gente seja atropelado por um deles; c) que não é coisa de vagabundo (nunca escrevi isso) porque o instrumento custa “pelomenos 300 pilas”; d) que escrevi aquele post porque sou rico, o que me faz supor, segundo seu juízo, que o skate seja coisa de pobre, embora custe “pelomenos 300 pilas”… Não vou perguntar se ele andou batendo a cabeça no cimento numa manobra mais radical porque sou uma pessoa educada. Os demais praticantes do esporte fiquem tranquilos que não tomarei o Daniel como um representante médio da categoria.

Todo militante é chato. Vê o mundo com os olhos de sua causa — ou seja, não vê. O meu “esporte”, digamos assim, é escrever. A mim me bastaria que respondessem ao que escrevi. Cometi o crime, ora vejam!, de cobrar que o poder público devolva a Praça Roosevelt ao povo, “como o céu é do condor” (Castro Alves) ou “do avião” (Caetano Veloso).

Os skatistas que se reúnam lá em frente à Prefeitura e cobrem de Fernando Gugu Haddad uma pista para a prática do seu lazer. É um direito sagrado na democracia encaminhar petições ao poder público. E é um dever sagrado na democracia respeitar o direito dos outros.

No próximo texto, compro briga com aqueles zés-manés que ficam jogando frescobol na praia ou que ficam contando aos berros as peripécias de sua vida privada. Não me digam que também há a comunidade dos fanáticos por frescobol e das pessoas que falam berrando…

Não custa encerrar assim: este texto critica os fascistas de skate. Não significa que praticantes de skate sejam fascistas. Se fanáticos por Chicabon obrigassem os outros a consumir o sorvete, o texto se chamaria “Fascistas do Chicabon”, ainda que houvesse milhares de consumidores de Chicabon não fascistas. Escrevo para quem tem os dois pés, mas não as duas mãos, no chão. Os pés podem até estar sobre uma prancha com rodas. Mas a condição é que o vivente seja bípede e não tenha o corpo coberto de pelos ou penas…
 
09 de janeiro de 2013
Por Reinaldo Azevedo

Direitos de alguns, direitos de todos e uma questão ao secretário de Segurança de Haddad. Ou: Se você não é minoria organizada, é só o primo pobre de um cachorro  ( 3 )
 
Escrevi dois posts sobre o quiproquó com os skatistas na Praça Roosevelt, em São Paulo. Querem alguns que é assunto irrelevante. Não é, não. Trata-se de uma questão de civilidade e respeito, de que o país anda carente — no escritório da Presidência da República ou na praça.
 
Os outros textos estão aqui e aqui. Inútil achar que a patrulha me intimida. Não dou a mínima. O caso, parece, também ilustra o modo como Haddad pretende governar a cidade. Se estamos diante de uma amostra ou de uma tendência, a maioria dos paulistanos será refém das minorias organizadas.
 
A praça, financiada com o dinheiro de todos os paulistanos, foi privatizada pelos skatistas. O fato de homens da Guarda Civil Metropolitana terem se comportado mal não torna certas as pessoas que estão erradas. É simples assim.
 
Roberto Porto, nomeado por Fernando Haddad para comandar a recém-criada Secretaria Municipal de Segurança Urbana, pasta a que está subordinada a GSM, afastou os policiais envolvidos, mandou abrir sindicância, emitiu nota de repúdio à atitude dos guardas e fez questão de deixar claro que não tolera ações como aquela. Que bom! Ele está certo! Só precisa tomar cuidado para não confundir o respeito legal que é devido por homens fardados — E É MESMO! — com um vício. Ele faz muito bem em se preocupar com os direitos humanos dos skatistas. Mas tenho uma pergunta ao doutor Porto: e os direitos humanos dos não skatistas?
 
Sei. Ele vai dizer: “Ah, essa pergunta é manjada!”. É, sim, mas segue sem resposta. Os skatistas continuam lá, passando como raio ao lado de crianças, a expulsar as pessoas comuns dos bancos — já que precisam realizar suas performances —, privatizando um equipamento público que pertence a todos os paulistanos.
 
Jader Junior, presidente da Ação Local, que defende os interesses dos usuários da praça que moram nas imediações, afirmou ao Estadão Online que, no sábado, um dia depois da confusão, um skate atingiu a cabeça de uma criança, que teve de ser levada para o hospital. Passei por lá hoje disfarçado de mim mesmo. A deterioração da área, entregue aos moradores há menos de quatro meses, em razão do uso inadequado é visível.
 
Pergunto ao doutor Porto: a Guarda Municipal que o senhor comanda é ou não capaz de conciliar o respeito aos direitos humanos dos skatistas com o respeito aos direitos, não menos humanos, dos demais usuários da praça? O senhor acredita ser possível assegurar os direitos da maioria sem agredir direitos da minoria?
 
Um método

Leio no Estadão:

 De acordo com o subprefeito da Sé, Marcos Barreto, uma reunião será marcada nos próximos dias com a GCM e os secretários da Segurança Urbana e do Verde e Meio Ambiente para discutir com a comunidade e o Conselho Gestor as regras que eles querem para o lugar. ‘É uma questão de ajuste’, garante.”
 
Huuummm… Posso ter entendido errado, mas acho que não. Até que não se faça, então, a reunião, os skatistas continuarão a ocupar toda a extensão da praça e a expulsar os seus frequentadores. Na cidade, sempre será parte legítima de uma demanda todo aquele que juntar uma turma e falar em nome de sua tribo, ainda que a despeito do direito de terceiros e de eventuais políticas públicas voltadas para a coletividade.
 
Aprenda, cidadão paulistano: se você não estiver ligado a alguma corporação — de ofício, esportiva, sindical, de lazer, escolha aí… —, você é um merda. Os direitos universais assegurados pela Constituição e eventualmente pelas leis não valem nada. Basta que um “representante” de alguma minoria se apresente como parte legítima de uma demanda, e só lhe resta calar a boca. Se o dito-cujo falar, então, em nome do “bem” (especialmente do bem futuro…), ele já ganhou.
 
Na madrugada de segunda, dois movimentos de sem-teto invadiram, sem prévio aviso ou qualquer outra tentativa de negociação com a Prefeitura, dois prédios na região central da cidade. Certo! Desde que o sujeito pertença a um “movimento”, de sem-alguma-coisa, de skatistas, de ciclistas, de defensor do planeta (escolham aí), pode-se invadir o prédio, a praça, a avenida, a calçada, a propriedade de terceiros…
 
Cada vez mais, mau negócio no Brasil é pertencer à maioria dos “sem-organização”. Não aparece um doutor Porto para dizer: “Não admito que os direitos dessa maioria sejam desrespeitados…”.
 
Doutor Porto, tenha a bondade de pedir a seus subordinados que garantam os direitos dos usuários da Praça Roosevelt sem desrespeitar a lei. Que desafio ousado eu lhe faço, hein? Como cobrar que um governo petista arbitre em favor da prestigiada maioria desorganizada, né? Ninguém liga para um sem-organização. É o primo pobre de um cachorro.
 
08 de janeiro de 2013
Por Reinaldo Azevedo

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