"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

"NÃO ESTAMOS ATRÁS DE FAVOR, NEM DE PRIVILÉGIOS" - DIZ EDUARDO CAMPOS

 
 
Em palestra, há pouco, no seminário “Nordeste, como enfrentar as dores do crescimento”, no Mar Hotel, o governador Eduardo Campos (PSB) criticou a falta de uma decisão política do Governo Federal para dar, efetivamente, ao Nordeste, um tratamento diferenciado, uma política regional arrojada. “Ninguém está atrás de favor nenhum. Não queremos privilégios. As lideranças nordestinas não estão em busca de favores”, desabafou.

Para o governador pernambucano, a desigualdade regional é um freio ao desenvolvimento do País. “Temos que discutir o Brasil com um olhar diferenciado. Não é só no Nordeste que existe desigualdade. São Paulo também é, hoje, um dos centros onde estão latentes as desigualdades, assim como Minas”, disse.


O gestor ressaltou ainda que o Nordeste, por falta de uma política de desenvolvimento regional, continua sem ter uma participação importante na fatia do PIB. “Nada se alterou no País em relação a isso, a contribuição do Nordeste ao PIB. Estudos apontam que 53% do PIB estão concentrados em 54 cidades do Sudeste e Sul. [...] Se crescermos 1% só chegaremos à renda média nacional em 46 anos”, afirmou.


Para ele, o Nordeste tem pela frente o grande desafio de continuar sendo polo atrativo de investimentos. Citou o caso da refinaria de Suape e o novo polo automotivo de Suape. “Em 60 anos – disse o governador – o Nordeste só conseguiu atrair duas plantas automotivas. A nossa – a da Fiat – foi uma grande luta política, que o ex-presidente Lula (PT) nos ajudou e houve uma decisão arrojada da direção da Fiat”, disse.

O governador fez referências ainda ao seu modelo de gestão, destacando o deslocamento de indústrias da capital para o interior.

26 de fevereiro de 2013
Blog Magno Martins

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