"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 12 de março de 2013

UM NOVO CANAL DA VOZ DO BRASIL DESCONTENTE

Abaixo-assinado online é a grande novidade que assusta a classe política


Dois minutos. Esse é o tempo necessário para acessar um manifesto online, ler os argumentos e se tornar um apoiador. No último ano, mais de 3 milhões de brasileiros agiram dessa forma, e as duas maiores organizações mundiais de abaixo-assinados abriram filiais no país.
A novidade piscou no radar da classe política, que ainda tenta aprender como lidar com esse mecanismo de pressão.



Dois milhões assinaram uma petição para que a Câmara dos Deputados votasse o projeto da Lei da Ficha Limpa, isso demorou mais de um ano.

Em apenas dois meses, um milhão e 600 mil colocaram seu nome contra a eleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) para presidir o Senado.

Agora, pelo menos 180 mil já aderiram campanha pela destituição do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos.
Para pesquisadores, a tendência é irreversível: a internet consolidou um novo espaço para debate.
Pedro Abramovay, diretor de campanhas da Avaaz, diz que o modelo tradicional de democracia representativa é insuficiente, já que os cidadãos podem se conectar rapidamente em torno de um objetivo comum.

O abaixo-assinado online veio para revolucionar e moralizar a política.

(transcrito do jornal O Tempo)

12 de março de 2013
 

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