"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 11 de abril de 2013

BALANÇO DAS "CONVERSAÇÕES DE PAZ" COM AS FARC EM HAVANA

    
          Notícias Faltantes - Foro de São Paulo 
Chegou e transcorreu a Semana Santa de 2013, sem que as auto-suficientes advertências de Enrique Santos se cumprissem, pois depois de meter seu irmão Juan Manuel no embuste de um processo de paz com as FARC, tão ou mais improvisado do que o de Pastrana no Caguán (1998-2002), o hoje questionado colunista de Contraescape asseverou com o tom sarcástico da arrogante aristocracia colombiana, convencida de que são donos do país, algo assim como “conheço muito bem meu irmão e se na Semana Santa não houver acordos, isto se acaba”.

Porém, chegou a Semana Santa e os fatos que examinaremos nos itens seguintes demonstram que o embuste de paz de Enrique e Juan Manuel pesarão mais para a história da Colômbia do que a debilidade de caráter e inaptidão funcional de Pastrana e sua equipe negociadora no Caguán, porque os irmãos Santos jogaram a sorte da Colômbia em um beco sem saída após a ambiciosa trilogia do Prêmio Nobel da Paz, a re-eleição presidencial e a Secretaria Geral da ONU, ou pelo menos duas das três.

1. Qual é o objetivo das FARC? Qual é o objetivo do governo colombiano?

O objetivo das FARC é claro e concreto: buscar reconhecimento nacional e internacional como força beligerante e sem o rótulo de terroristas, graças à cumplicidade da ditadura cubana, da ALBA, do chavismo e do Foro de São Paulo, com seus apêndices da ALBA e do Movimento Continental Bolivariano.

No âmbito interno as FARC procuram ganhar espaço político com o Movimento Bolivariano Clandestino, o Partido Comunista Clandestino (cujos chefes não são tão clandestinos), e a construção de estruturas violentas com as Milícias Bolivarianas, para avançar no processo revolucionário comunista nas hoje chamadas “zonas agrárias especiais”, que foram criadas desde há várias décadas pelo Partido Comunista (legal?) e as FARC em distintas regiões do país.

Por sua parte, o objetivo do governo é a reincidência no mesmo de sempre. Acreditar que quatro ou cinco delegados nomeados a dedo, sem estratégia prévia, sem conhecimento preciso do Plano Estratégico das FARC e sem capacidade para se opor à intensa campanha propagandística das FARC e seus cúmplices nacionais e internacionais, manipularão as FARC.

Todos à espera de que a Virgem do Carmo faça um milagrezinho e permita que as traídas Forças Militares, entregando o melhor de seus homens para que a folhagem intocável de Santos e os de sua “classe” perdurem encravados no poder que consideram próprio e alheio aos colombianos, que devem votar para legitimar suas prebendas históricas.

Nessa ordem de idéias, Santos, como Belisario, como Barco, como Gaviria e como Pastrana se sentaram para falar com os narcoterroristas, convencidos de que o braço armado do Partido Comunista mudará sua visão totalitária e anti-democrática por uns assentos parlamentares, quando todo mundo sabe que nem os camaradas desarmados, nem muito menos os bandidos enquadrilhados vão entregar as armas.

Desde sempre as FARC e seus sequazes disseram, e assim estabelece a combinação de todas as formas de luta, que as armas são a garantia para que o acordo se cumpra, quer dizer, que a aristocracia intocável renuncie ao poder e entregue o destino de todos os colombianos ao arbítrio de Fidel Castro, Rafael Correa, Maduro e os bandidos de colarinho branco que apadrinham as FARC. Nunca para que a gente com amor à pátria e decente governe a Colômbia.

2. A agenda foi manipulada ao arbítrio das FARC e seus cúmplices
 
Depois do pitoresco embuste de Enrique Santos, que por acaso acredita que desde sua privilegiada posição de aristocrata com “pecado e culpa de classe” convertido em esquerdista de oportunidade, fez um enorme favor ao país ao iniciar o suposto processo de paz, Humberto De La Calle, chefe dos mudos negociadores oficiais, assegurou em Oslo que “o governo não será refém do processo”.
 
Após cinco estéreis meses de conversações em Cuba, sem norte nem porto de chegada, fica claro que:
 
a. O governo nacional não só é refém do processo de paz, senão do Plano Estratégico das FARC, pois diga-se o que se diga, o ocorrido até hoje foi a repetição da repetidora do acontecido em Casa Verde, Caracas, Tlaxcala e o Caguán.
 
b. Com a cumplicidade do Congresso da República, como sempre inferior ao seu desafio histórico, e além disso manipulado pelo camaleão Roy Barreras e os camaradas “pacifistas”, as FARC dirigiram a agenda, os tempos e a publicidade da farsa chamada processo de paz.
 
Tudo isso sem que o órgão legislativo tenha pedido prestação de contas ao presidente Santos e o que é pior, sem que os colombianos a pé, que seremos os receptores do que as FARC imponham aos despreparados negociadores de Santos, saibamos o quê se está negociando, como nos estão negociando e o quê nos espera neste entorno de conveniências para os comunistas do hemisfério.
 
c. A agenda começou com cinco pontos. Ao iniciar o primeiro ponto as FARC meteram dez sub-pontos. A julgar pelo que ventilam os meios de comunicação, depois de cinco meses de ouvir diatribes e afrontas das FARC contra a institucionalidade, só se chegou a “acordos” no primeiro sub-ponto.
 
d. Nessa ordem de idéias, necessitamos de 50 meses para resolver o primeiro ponto e a bagatela de 250 meses para completar os 50 sub-pontos, quer dizer, a besteirinha de 24 longos anos para assinar a paz. Com razão que os bandidos das FARC pedem que o diálogo se incorpore como norma constitucional permanente.
 
e. E é claro, sem entregar as armas e prévias desmilitarizações de zonas agrárias como repúblicas independentes, aonde só podem entrar as milícias comunistas, os emissários de Maduro, Correa, Dilma e demais cúmplices das FARC, porque nessas zonas continuará o desenvolvimento do processo revolucionário imposto pela ditadura cubana.
 
f. De quebra, com otimismo enfocado em seus interesses pessoais de re-eleição e Prêmio Nobel da Paz, Santos exclama amiúde em público que tudo vai bem, que já há acordos e coincidências, porém isso ninguém pode provar. Ao mesmo tempo, as FARC saem todos os dias ante os meios de comunicação e dizem todo o contrário.
 
g. Em quem acreditar? No tom intimidante e calculado das FARC ou no afã midiático politiqueiro de Santos com vistas à sua re-eleição, Prêmio Nobel e se não consegue a re-eleição, uma eventual candidatura à Secretaria Geral da ONU? A resposta é simples: deve-se acreditar nas FARC, pois os terroristas não renunciaram a seu Plano Estratégico, sentaram-se na mesa de Havana para tirar vantagens em prol de seu projeto e sempre atuaram assim.
 
h. Em compensação, nem a verdade nem a lealdade têm sido as características de Santos. Com cinismo e artimanhas de politiqueiro herdeiro de López Michelsen ou César Gaviria, Santos traiu nove e meio milhões de eleitores que o levaram ao imerecido cargo de presidente que, bajulados e enganados, acreditaram que ele continuaria a coerência da segurança democrática, da qual também fez parte, por imerecida nomeação como ministro da Defesa.
 
i. O certo de tudo isto é que por indiferença, apatia, desconhecimento e carência de preocupação pelos destinos nacionais, característicos dos colombianos acostumados a deixar tudo à deriva da improvisação, nem Santos contou ao país, nem o país lhe exigiu que explique em detalhes o quê e como está negociando o futuro do país com os narcoterroristas das FARC.
 
j. Para completar, uns e outros se acham donos do país e de seu destino. Santos está obstinado em seu jogo de “espelho, espelho meu, quem é mais belo do que eu?”, porque a aristocracia de seu realengo deve continuar intocável e proprietária das leis, do país, de seus recursos e de seu eterno esquecimento.
 
k. Por sua parte as FARC, entranhadas até a medula no narcotráfico, no terrorismo interno e externo, e na paquidérmica visão comunista coletivizante da propriedade privada, com a conseqüente privação de todas as liberdades, se auto-adjudicam o nunca crível título de representantes dos mais pobres, aos quais sem misericórdia assassinam, seqüestram, expoliam, destroçam ou torturam diariamente.
 
l. Porém, claro, uns e outros negam que isso seja certo. E para o efeito contam com escudeiros e “formadores de opinião”. Por um lado, os donos dos recursos que não entendem que a propriedade privada é fundamental, mas que deve ter finalidade social. E por outro, os camaradas sem fuzil, comunistas e paquidérmicos até a medula, convencidos de que a desgraça cubana ou a grosseria e desperdício chavista são a solução para o país. Cegos ante a realidade, nem sequer vêem que governar Bogotá foi demais para o terrorista Gustavo Petro, e que esse estilo de desgoverno, ou melhor dito, pior, é o que imporiam os bandidos das FARC. Ver para crer.
 
m. E os meios de comunicação colombianos, levianos como sempre. Sem análises, sem visão estratégica e sem nem sequer conhecer a qualidade de trânsfugas que são os comunistas, cada vez que se sentam para falar de paz para tirar novas vantagens.
 
n. Pelo contrário, os mesmos meios de comunicação fazem eco aos cúmplices das FARC ou a seus idiotas úteis, hábeis em propaganda para assinalar como inimigos da paz ou guerreiristas aos que tentam desmascarar esta ópera bufa, pois iludidos acreditam que desta vez as FARC não enganarão o país. Bem-aventurados os mansos porque lhes farão a cirurgia de pé!
 
3. As Zonas de Reserva Agrária
 
Sem se ruborizar, as FARC não só negam que são narcotraficantes, senão que pedem cerca de um milhão de hectares de território autônomo, quer dizer, centenas de republiquetas independentes em uma cópia atualizada, mas desta vez legitimada, das guaridas que Tirofijo e o Comitê Central do Partido Comunista construíram em Marquetalia, Riochiquito, o Guayabero e as demais zonas de colonização armada.
 
A intenção de zonas autônomas agrárias desmilitarizadas é clara e tem projeção estratégica calculada: as FARC e os camaradas desarmados planejam vender gato por lebre com essa macondiana proposta manipulada com o conto chinês da titulação da terra para camponeses sem propriedade, como se na prática muitas destas zonas não fossem feudos ocupados por quatro ou cinco gerações de membros do Partido Comunista e das FARC que, além de se apropriar ilicitamente destes terrenos, semearam coca, maconha, papoula e o que é mais grave: assassinaram contraditores políticos, desterraram outros colonos e treinaram milhares de terroristas.
 
O propósito da autonomia camponesa nestas zonas aponta à criação de outro Estado dentro do Estado, ter espaço para fomentar mais milícias e guerrilhas, continuar a preparação para a tomada do poder, treinar mais quadros políticos, enlaçar estas zonas com os governos pró-terroristas da Venezuela, Cuba, Nicarágua, Argentina, Bolívia, Equador e Brasil, e continuar o processo revolucionário até a tomada definitiva do poder e a imposição de uma ditadura similar à cubana. Nem mais, nem menos.
 
Entretanto, essas zonas desmilitarizadas também lhes servirão para incrementar os cultivos ilícitos, manipular a produção agropecuária, esconder seqüestrados, fazer escolas de terrorismo, etc. É para isso que apontam as FARC.
 
Por esta simples razão é fácil compreender porque os dirigentes políticos e sociais, que clamam por legitimar o Movimento Bolivariano Clandestino das FARC com um nome estrambólico, sejam os mesmos que promovem o Foro Agrário, viajam pelo mundo fazendo pouco caso da democracia colombiana, que em contraste lhes dedura sua intenção criminal, além de ser porta-vozes dos “direitos humanos” e é claro, da paz, porque todo comunista é resolutamente um convencido da necessidade da paz.
 
Porém, claro, da paz que se produz quando os marxistas-leninistas tiverem destruído a ordem vigente, imposto uma ditadura férrea e criminosa como a cubana, desaparecido as classes sociais e dobrado todo um povo às suas diatribes. O resto é guerra de classes.
 
4. A única coisa tangível para negociar são as Forças Militares
 
É de se supor que o alto comando militar foi claro com o ministro Pinzón (de Defesa) e com o veleidoso presidente Santos, de que as Forças Militares não são negociáveis, senão que não podem mais ser traídas por Santos que em sua sucessiva condição de ministro da Fazenda, Defesa e depois presidente, se fez de desentendido com o pagamento dos legítimos direitos salariais dos militares e policiais ordenados pela lei 4 de 1992, com a improrrogável melhoria do vergonhoso serviço de saúde militar, o deplorável estado do Hospital Militar e com a defesa jurídica dos que entregam até suas vidas para tê-lo na imerecida posição, à qual, para rematar, aspira a ser re-eleito.
 
Não são simples especulações, pois os fatos o demonstram. Tropas mal pagas, sem liderança político-estratégica, sem a certeza de que seu comandante constitucional joga limpo ou é claro frente ao problema, sem direção doutrinária, com péssimo serviço de saúde em dispensários e Hospital Militar e, além disso, com o espelho do drama das reservas. Simplesmente não podem ter confiança em que Santos diz a verdade e poderiam deduzir melhor que em seu afã re-eleitoreiro e vaidosa figuração, Santos esteja disposto a negociá-las na mesa de diálogo em Havana.
 
A esperança dos militares está cifrada no que o general Jorge Mora Rangel possa fazer, que na prática não é muito, pois este general foi escolhido a dedo e não como uma eleição entre os militares aos quais diz representar.
 
Segundo, porque os neurônios, o caráter e a têmpera não são exatamente as qualidades que ornam a personalidade de Mora Rangel. Quando era comandante do Exército (1998-2002), com o fim de conservar as prebendas de seu cargo, Mora foi incapaz de evitar que Pastrana entregasse meio país às FARC e permitisse que a sede de um batalhão fosse maculada, pois se arriou o pavilhão nacional para que os terroristas içassem um trapo com as insígnias das FARC.
 
Quando as FARC desocuparam a Zona de Distensão, Mora demonstrou que não havia nenhum plano militar preconcebido para retomar a área. Chegou ao extremo de que lá foram seqüestrados Ingrid Betancur, os três contratados norte-americanos e as FARC continuaram com o controle do narcotráfico desde o Médio e Baixo Caguán, além da presença das Frentes do Bloco Sul.
 
Para rematar, durante o período em que Mora exerceu a função de comandante do Exército a instituição armada padeceu os piores fracassos operacionais de toda a sua história, por exemplo, Pavarandó, Juradó, Coreguaje no Putumayo, Gutiérrez-Cundinamarca e San Juanito no Meta, as tomadas de Mitú, Miraflores, Uribe, El Dorado, etc., com um elevado número de seqüestrados do Exército Nacional.
 
A única coisa visível durante seu comando foi a operação Berlín, cujo mérito completo pertence ao general Martín Carreño (q.e.p.d), cuja liderança e decisão conduziram à desarticulação em Santander de uma coluna móvel enviada pelo Mono Jojoy desde a Zona de Distensão ao Magdalena Medio. Nessa exitosa operação militar não houve nenhuma influência pessoal de Mora Rangel. Disso são testemunhas os coronéis e majores que assessoraram o falecido general Carreño.
 
Atualmente Mora faz parte da ópera bufa em Havana como integrante de uma equipe de mudos que, por incapacidade ou submissão por ignorância, não falam nada, depositam toda a responsabilidade em De La Calle, sem que o país saiba em que cederam ante as FARC, porque o que menos se pode supor é que as FARC tenham cedido em alguma de suas ambiciosas pretensões, além de que todos os dias um terrorista das FARC diz algo a respeito antes de começar as reuniões secretas.
 
Em síntese, as Forças Militares devem ter a clareza de que Santos pode assinar mil decretos e o Congresso aprovar mil leis para tratar de satisfazer o voraz apetite das FARC e seus cúmplices, mas a realidade demonstra que na Colômbia quase todas as leis ficam no papel e não se cumprem, razão pela qual estamos como estamos, e que as FARC não vão ceder em suas pretensões a longo prazo.
 
Então, a única coisa tangível para negociar é desmobilizar parte das Forças Militares, reduzir seu pé de força, minimizar seus benefícios sociais, de bem-estar e salariais, pô-las no pelourinho público ante comissões internacionais da verdade, entregá-las à justiça politizada como ocorre com o general Arias Cabrales, o coronel Plazas Vega e outros oficiais, etc., etc.
 
Quando um mandatário como Santos já demonstrou que sua única lealdade é com seus interesses pessoais, os militares mal poderiam pecar por ingenuidade em acreditar que ele diz a verdade e que é sincero, quando exterioriza ante os microfones que nem o modelo de Estado, nem as Forças Militares são negociáveis. Por seus frutos os conhecereis, diz a Bíblia.
 
5. Enquanto o país trabalha de boa-fé, em Havana refina o complô contra a Colômbia
 
A histórica maridagem da ditadura cubana com todas as formas de terrorismo internacional, infere que durante o ano e meio que levam diversos delegados das FARC legitimados por Santos em Cuba, lá se reuniram todos os cabeças de Blocos e Frentes, amiúde viajam outros bandidos colombianos e estrangeiros para refinar o Plano Estratégico, negociar armas, coca, lavar dinheiro, coordenar atividade políticas internacionais e ajudar a enganar o país com contos chineses, tais como a ressurreição da UP para legitimar o desejo das FARC, e o suposto desejo de paz dos narcoterroristas.
 
A nova dilatação de duas semanas para reiniciar as conversações em que as FARC impõem o divino e o humano frente ao silêncio cúmplice dos negociadores mudos, uma vez mais favorece o grupo terrorista e afeta a Colômbia.
 
Por isso, enquanto o governo que tente negociar a paz com as FARC, seja este ou outro, não conheça o Plano Estratégico do grupo terrorista nem chegue à mesa de conversações com um programa estratégico integral a longo prazo para desarticular as FARC, o derramamento de sangue se prolongará indefinidamente e as FARC com seus cúmplices terão à mão todo tipo de argumentos para justificar sua farsa da paz, seus estratagemas para utilizar governantes ineptos ansiosos por protagonismo egocêntrico e, evidentemente, avanços significativos em seu projeto revolucionário marxista-leninista contra a Colômbia.
 
11 de abril de 2013
Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido
Tradução: Graça Salgueiro

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