"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 4 de maio de 2013

FALA YOANI SÁNCHEZ

 

 
yoani-sanchez-brasil_Reuters
 
Nessa sexta feira (3/5), Dia Internacional da Liberdade de Expressão, ela deu uma entrevista a Jamil Chade (O Estado de São Paulo)
 
Separei duas perguntas, onde se vê que a tão propalada democracia brasileira, vale só para quem pensa como os petistas.
 
Quem conhece história, pode sentir no ar que os próceres do PT estão preparando um governo totalitarista, o cerceamento do poder judiciário e uma demonstração inequívoca do que estou afirmando.
 
Nas respostas de Sánchez, mesmo sem ser incisiva mostra que há esse perigo:

“Como a sra. avalia a posição do governo brasileiro em relação a Cuba?

Dilma está brincando com fogo com Havana. O governo brasileiro está fazendo uma aposta de que o regime quer mudar. E, normalmente, o governo de Havana usa muito bem isso a seu favor.
Ela acha que pode reformar o sistema por dentro, influenciar. Mas vai ser enganada. O governo vai usar isso para se manter. É ainda assim útil ter países com essa visão do Brasil. Mas acredito que não terá resultado.

Durante a passagem da sra. pelo Brasil, vimos vários protestos contra a sra. Como avalia isso?

Não ocorreu apenas no Brasil e foram sempre organizadas pela embaixada cubana nos países em que estive. Eu optei por ir ao Brasil primeiro e sabia que não seria o mais fácil. Mas não queria ir para os EUA. Isso daria margem para que me dissessem que, assim que pude, fui justamente ao colo dos americanos.
No Brasil, alguns casos chegaram a ser violentos, até puxando meu cabelo, com ofensas. A embaixada cubana inclusive entregou um dossiê sobre minha pessoa a vários grupos, inclusive a funcionários do governo brasileiro. Mas acredito que eles mesmos viram que não funcionou e até tiveram de mudar de estratégia.
Posso confirmar, porém, que em certos momentos foi muito difícil. Mas decidi continuar e vou até o final”. (leia na íntegra Entrevistacom Yoani Sánchez)
É isso aí, quem viver verá!

04 de maio de 2013
Giulio Sanmartini

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