"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 10 de maio de 2013

BANDEIRA NORDESTINA - 6/6

Nos abalamos e, lá chegando, reunidos na grande sala, depois que todos estavam servidos, com a companhia de várias moçoilas que estavam sem clientes, Assur pediu licença para declamar uma poesia que havia recebido por email.
Jessier Quirino é um bamba. Perpetrou uma adaptação da poesia Vou-me embora prá Pasárgada, de Manuel Bandeira.
 
Não vou cansá-los com um texto, já que o vídeo dele diz tudo. Concordo com ele quando, principalmente, diz, vou-me embora pro passado, prá não morrer sufocado. Pois é, no passado também tinha políticos ladrões, mas em muito menor número.
 
QUIRINO
 
 
E o Assur concluiu a poesia, com um final de sua autoria:
 
“Vou-me embora pro passado,
prá não morrer sufocado,
tempo antes que fosse parido,
pois não existia o partido,
criado por um picareta,
que não quer largar a teta
e fez muita mutreta.”


10 de maio de 2013
Magu

 

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