"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 27 de junho de 2013

DE(s)CÊNIO DOS FARSANTES: ROMBO DE 34% MAIOR


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O deficit da Previdência Social chegou a R$ 23,850 bilhões de janeiro a maio deste ano, conforme relatório divulgado ontem pelo Tesouro Nacional. Esse prejuízo é 34% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando as contas da seguridade fecharam negativasem R$ 17,802 bilhões.

Somente em maio passado, o regime geral ficou no vermelho em R$ 3,001 bilhões, uma redução de 51,4% em relação a abril.

Felipe Salto, especialista em finanças públicas da Tendências Consultoria, avaliou que esse resultado é fruto de uma política de desonerações fiscais ineficiente, que pretendia alavancar a economia com a redução de custos trabalhistas para as empresas.

Ele detalhou que a decisão do governo de zerar a alíquota de 20% sobre a folha de salários para que as companhias paguem entre 1% e 2% sobre o faturamento bruto gerou um descompasso no fluxo de caixa da Previdência Social.

Outro fator que também contribui para aumentar o prejuízo é a desaceleração do mercado de trabalho. Com a diminuição do ritmo de criação de empregos, menos pessoas contribuem com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“O governo fez uma renúncia de R$ 5,3 bilhões de janeiro a maio, enquanto no mesmo período d2 2012 abriu mão de
R$ 846 milhões”, analisou Salto.
 
ANTONIO TEMÓTEO Correio Braziliense 
27 de junho de 2013

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