"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 24 de junho de 2013

UM DESASTRE CHAMADO DILMA! NA AMÉRICA LATINA, PIB DO BRASIL ESTÁ NA LANTERNA

Na América Latina, PIB do Brasil está na ‘lanterna’
  • Em meio à inflação alta e à saída de investidores do país, Cepal vai rever para baixo previsão de crescimento
 
Às voltas com inflação em alta, fuga de capitais e lentidão na realização de investimentos, o Brasil é o país que teve a segunda mais baixa variação do Produto Interno Bruto (PIB) entre as nações da América Latina no ano passado: apenas 0,9%, último entre os que apresentaram crescimento e à frente apenas do Paraguai, que apresentou queda de 1,2% no PIB em 2012.
Os dados são da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) que fez um ranking com 20 países da região.
 
Além do PIB foram analisadas também as taxas de infação desses países. A brasileira, de 5,8%, no ano passado, foi a sexta mais alta da região, abaixo de parceiros latinos como a Venezuela, a Argentina e o Uruguai, que em 2012 registraram taxas de 19,5%,10,8% e 7,5%, respectivamente.
Região cresce menos de 3,5%
 
Ao que tudo indica, contudo, para 2013, a expectativa é que o país piore nesse ranking, já que nos últimos doze meses a inflação acumulada, medida pelo IPCA-15 — que faz uma prévia da inflação oficial —, chegou aos 6,67%, estourando o teto da meta do governo, que era de 6,5%.
 
Os números da Cepal serão revistos para baixo no próximo mês, devido à conjuntura na região. Em abril, a expectativa do organismo era que Argentina e Brasil melhorassem seu desempenho, mas agora há dúvidas quanto a isso.
A última projeção da Cepal era que a América Latina cresceria 3,5% em 2012.
 
Panamá e Peru à frente
 
De acordo com o representante da Cepal no Brasil, Carlos Mussi, por outro lado, ainda é esperado o crescimento do consumo como consequência de melhores indicadores do mercado de trabalho e do aumento do crédito bancário ao setor privado.
 
— O menor crescimento da economia mundial afetou o comércio exterior da América Latina e do Caribe em 2012, já que o aumento no valor das exportações foi de somente 1,6%, comparado com os 23,9% de 2011. Já o valor das importações caiu de 22,3% em 2011 para 4,3% no ano passado — destacou Mussi.
 
Os dados da Cepal mostram ainda que os países que tiveram maior crescimento na região foram Panamá, com PIB estimado em 10,7% no ano passado, Peru, com 6,2% e Venezuela e Chile, ambos com 5,6%. Já no ranking da inflação, El Salvador apresentou a menor taxa: 0,8%, seguido pelo Chile (1,5%), Cuba (2%), Colômbia (2,4%) e Peru (2,6%).

24 de junho de 2013
Eliane Oliveira - O Globo

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