"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 20 de julho de 2013

OS VERDADEIROS INIMIGOS


 
Tudo indica que os vândalos e os baderneiros que destruíram um bairro do Rio de Janeiro estão promovendo, propositadamente, a desmoralização e a criminalização das manifestações populares que denunciam as mazelas do governo Cabral.
Querem acovardar os verdadeiros manifestantes e desestimular as futuras manifestações. São bandidos, criminosos, especialistas em arrastões a soldo dos corruPTos e de seus aliados.
A OAB, hipocritamente, chama os facínoras de “fascistas”, aludindo tratar-se de um movimento de direita radical, e, ao defender seus supostos “direitos”, criminaliza a ação da Polícia que, pela lei física da “ação e reação”, deveria ter a mesma intensidade da violência dos bandidos, sejam eles maiores ou menores.
A extensão da violência criminosa deve ser a medida da reação policial!
O combate à criminalidade privilegia estudos e medidas sociais, já o combate à violência planejada, organizada e indiscriminada requer a desorganização e a intimidação dos violentos e estas não se obtém com diálogo, medidas ou estudos de socialização, mas com a ação efetiva, seletiva, inteligente, rigorosa e determinada dos órgãos de segurança pública.
Para que o objetivo dos criminosos não seja atingido, será preciso que os verdadeiros manifestantes cooperem com as forças de segurança e ajudem-nas a identificar, isolar, neutralizar e prender os vândalos e seus apoiadores.
Operações de inteligência, identificação de planos, neutralização de líderes e patrocinadores, planejamento e ação de choque são algumas das ações a realizar, mas será que as “autoridades governamentais” têm interesse em que sejam realizadas?
É preciso saber quem de fato é o inimigo. A Polícia, com certeza, não é!

20 de julho de 2013 Paulo Chagas é General de Divisão na Reserva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário