"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 20 de julho de 2013

UNIVERSIDADES, O ÚLTIMO REDUTO DOS MARXISTAS



Acabo de saber, pelo blog do sempre atento PRA, que o Departamento de Ciências Políticas e Econômicas da UNESP-Marília abriu concurso para professor de "Ciência política contemporânea I e II" com o seguinte programa (conferir aqui):

1. O movimento operário e a democratização liberal 
2. A sociedade de massas e a democracia como seleção de dirigentes 
3. Intelectuais e planejamento democrático 
4. A teoria do totalitarismo 
5. A democracia como expressão de conflito de interesses 
6. As teorias neo-contratualistas da democracia 
7. O marxismo da Internacional Comunista 
8. O marxismo da Escola de Frankfurt 
9. Teorias do Estado capitalista 
10. Teorias da democracia e do Direito no marxismo 
11. Marxismo, crise e transição socialista


Como se  vê, o programa é mais ideológico que científico. As disciplinas, tem razão o amigo PRA, bem que poderiam ser intituladas "Marxismo I e II". Quanto à bibliografia recomendada, é difícil perceber o que há de contemporâneo - e de científico - em Althusser, Gramsci, Mao-Tse-Tung, Lukacs, Marcuse e tutti quanti. A respeito desses aí, não retiro uma só palavra do que escrevi em meu livro dos anos 90 sobre a decadência do marxismo. Alguns marxistas prometeram desmontar, parágrafo por parágrafo, os argumentos do livro.
  Aguardo até hoje.

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Essa esquerda 'champanhota' que gosta de arrotar o nome de Marx,  sequer passaram da 1a. página, e refiro-me aos mais 'intelectualizados', da obra principal O Capital. Descolados nos resumos  xerocados e alguns artigos de 'esquerdistas', que também passaram ao largo do 'tijolão'  - obra máxima do marxismo e até hoje mal digerida por essa esquerda festiva - gosta do discurso fácil e anacrônico da "luta de classes", sonhando com o nefasto e tardio desastre do Estado Totalitário - como se fosse a novidade do século XXI, esquecendo-se do holocausto já registrado historicamente.
É elegante discutir o "Manifesto Comunista", enquanto se faz um lanchinho no McDonalds.
Muito chic e intelectual falar de Marcuse, Luckacs, Althusser, Gramsci e outros menos badalados... Falar besteira, claro! Agora, um pouco "démodé" as camisetas com a imagem ou o nome de Che caíram em desuso. Mas já tiveram seu momento de glória e afirmação.
Um grande sucesso junto da rapaziada revolucionária.
m.americo

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