"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 8 de junho de 2013

S&P REDUZ PERSPECTIVA DO BRADESCO, BNDES, BB, BNB, CITIBANK, ITAÚ, HSBC...




 

Decisão ocorre um dia após a perspectiva para o rating soberano do País sofrer a mesma ação; BNDES e BM&FBovespa estão nesta lista
 
A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou nesta sexta-feira a perspectiva para o rating de 11 instituições financeiras do Brasil de estável para negativa, um dia após a perspectiva para o rating soberano do País sofrer a mesma ação. "Ao mesmo tempo, afirmamos os ratings de curto e longo prazo das instituições e afirmamos seus perfis de crédito. A perspectiva dos ratings em escala nacional continua inalterada", disse Sergio Garibian, analista de rating da S&P.
 
As instituições afetadas pelo rebaixamento de perspectiva são: Bradesco, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Citibank, Itaú BBA, Itaú Unibanco, HSBC Brasil, Santander, Allianz e BM&FBovespa.
A agência destacou, em relatório, que o rating da BM&FBovespa está um grau acima do rating soberano do Brasil, o que reflete a visão positiva da S&P sobre a gestão de risco da empresa, mesmo sob condições "estressantes". "Acreditamos que, em um default soberano hipotético, existe a possibilidade de a BM&FBovespa não entrar em default. No entanto, ela está exposta às dinâmicas brasileiras de mercado", afirmou.
 
A S&P reiterou ainda que o rating BBB do Brasil reflete a solidez das instituições políticas, a diversificação da economia, os níveis gerenciáveis de dívida externa e o comprometimento do país com políticas que mantenham a estabilidade econômica.
 
Por outro lado, o rating também reflete a demanda substancial do País por investimentos para melhorar a infraestrutura, assim como os impedimentos estruturais que contribuem para a baixa participação dos investimentos no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (pouco acima de 18% do PIB em 2012), o que pesa sobre o crescimento.

08 de junho de 2013
Stefânia Akel, da Agência Estado
(As informações são da Dow Jones Newswires)

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