"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 19 de fevereiro de 2012

BONNIE AND CLYDE TUPINIQUINS...

O Casal Garotinho, ainda em liberdade, é pego em mais uma: Mensalão Campista

Garotinho e Rosinha responderão a mais uma ação civil pública por improbidade administrativa, desta vez proposta pelo Ministério Público Federal. Bonnie and Clyde são acusados de integrar, com outras 17 pessoas, um esquema de desvio de verbas federais em favor de suas campanhas eleitorais. O esquema é idêntico ao Mensalão petralha. A sangria acontecia por meio de ONGs, contratadas, segundo o MPF, de modo fraudulento. Em março de 2010, o MP Estadual denunciou o casal por improbidade em ação semelhante.

Segundo o MPF, o esquema envolvia a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), a Fundação Escola de Serviço Público (Fesp), instituição estadual, e a ONG Instituto Nacional para Aperfeiçoamento da Administração Pública (Inaap). Em janeiro de 2004, quando Rosinha era governadora, a CPRM contratou emergencialmente a Fesp por R$ 780 mil para recrutar e treinar pessoal. A fundação, por sua vez, subcontratou, sem licitação, o Inaap por R$ 757 mil. A Fesp e o Inaap seriam braços para fraudes nos governos Garotinho.

- O serviço, pago, não foi executado. Notas de empenho não foram apresentadas - disse o procurador Edson Abdon, ao citar que a subcontratação é ilegal.

O MPF diz ainda que o presidente do Inaap à época, Nildo Jorge Nogueira, doou por uma de suas empresas R$ 200 mil à campanha de Garotinho à Presidência. Procurado em seu gabinete, Garotinho (PR), deputado federal, não foi encontrado. Rosinha (PR), prefeita de Campos, não retornou o contato. Eles podem ficar dez anos inelegíveis.

Só em pensar que esses dois facínoras foram governadores do Rio de Janeiro me dá arrepios. Êta povinho burro!

19 de fevereiro de 2012
Por Ricardo Froes

Nenhum comentário:

Postar um comentário