"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

POLICIAIS, BOMBEIROS E AGENTES PENITENCIÁRIOS DO RIO DE JANEIRO TAMBÉM JÁ ESTÃO EM GREVE

Às vésperas do carnaval, a Agência Reuters informa para o mundo inteiro que policiais, bombeiros e agentes penitenciários do Rio de Janeiro decidiram entrar em greve a partir da madrugada desta sexta-feira, para cobrar do governo aumento de salário, após assembleia realizada na Praça da Cinelândia, no centro da cidade.

Cerca de três mil representantes das três categorias decidiram pela paralisação numa votação simbólica pouco antes da meia-noite de quinta-feira, após passarem algumas horas reunidos para discutir a greve e aguardar uma posição do governo do Estado, que não aconteceu.

“Agora a segurança do Rio é com a Força Nacional ou o Exército. A orientação nossa é que todos fiquem aquartelados”, disse no sistema de som da assembleia na Cinelândia o cabo da PM Wellinton Machado, anunciando o início da greve.

As policias civil e militar, os agentes penitenciários e os bombeiros reúnem um efetivo de mais de 70 mil homens no Estado do Rio. Os líderes da greve não informaram o tamanho da adesão ao movimento, mas a Polícia Civil e os Bombeiros garantiram que um efetivo mínimo de 30 por cento continuará trabalhando durante a greve para garantir a legitimidade e a legalidade do movimento.

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CABRAL SE OMITIU

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG: O governo do Estado, liderado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), ao invés de tentar evitar a greve, fez o contrário:promoveu reuniões com o Exército e o governo federal para enfrentar a paralisação.

Ficou acertado com o Comando Militar do Leste (CML) que estão à disposição do governo do Rio cerca de 14 mil militares do Exército e 300 homens da Força Nacional de Segurança já a partir desta sexta, segundo o comandante geral do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões.

A greve declarada no Rio acontece após uma paralisação da Polícia Militar baiana que segue desde o dia 31 de janeiro, com altos índices de criminalida registrados no Estado nesse período, incluindo ao menos 150 homicídios.
10 de fevereiro de 2012
tribuna da internet

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