"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 18 de março de 2012

FOI A LIGA BRASILEIRA DE LÉSBICAS QUE FEZ TRIBUNAL GAÚCHO RETIRAR DAS SALAS AS IMAGENS DE CRISTO

A cristianofobia varre o mundo. Em vários países da África e do Oriente nossos irmãos na Fé são mortos. Na maior parte dos países ocidentais, outrora oficialmente cristãos, a perseguição religiosa é menos violenta na aparência, mas muito perversa. Em nome do laicismo do Estado, pretende-se abolir toda forma de expressão religiosa da esfera pública e destruir o que resta da Civilização Cristã.

O exemplo mais recente e chocante ocorreu no sul do país. A pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas, no último 6 de março, o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) decidiu retirar crucifixos e símbolos religiosos de todas as salas do Judiciário do Estado.

Em Nota Pastoral, Dom Keller, bispo de Frederico Westphalen (RS), lamentou que o tribunal de Justiça tenha se dobrado “diante da pressão de um grupo determinado, ideologizado e raivoso, contrariando a opinião da grande maioria da população do Estado do Rio Grande do Sul” (1).

Em junho de 2007, como bem lembra Dom Keller, o Conselho Nacional de Justiça já havia rechaçado o mesmo pedido. Naquela ocasião, o conselheiro Oscar Argollo, em seu voto, expressava que “o Estado, que não professa o ateísmo, pode conviver com símbolos os quais não somente correspondem a valores que informam sua existência cultural, como remetem a bens encarecidos por parcela expressiva da sua população – por isso, também, não é dado proibir a exibição de crucifixos ou de imagens sagradas em lugares públicos”.

Seria ingenuidade pensar que os fanáticos do secularismo se contentam com a retirada dos crucifixos expostos em locais públicos. Duvida? Pois, bem, a Justiça da Inglaterra decidiu que portar crucifixos no pescoço pode ser considerado como justa causa para demissão de funcionários (2).

Ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, os prejudicados já recorreram, mas ainda que ganhem, serve de alerta para tantos desavisados que pensam que a sede anticristã dos laicistas é saciável.

18 de março de 2012
Edson Carlos de Oliveira

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