"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 12 de abril de 2012

CELSO ARNALDO CAPTURA EM HARVARD A MENINA QUE QUERIA SER BAILARINA, SONHOU COM A VIDA DE BOMBEIRA E ACABOU VIRANDO `PRESIDENTA`


O jornalista Celso Arnaldo Araújo não deixou escapar a novidade inaugurada na visita à Universidade de Harvard: antes de “comprimentá” meio mundo durante alguns minutos, a presidente Dilma Rousseff fez questão de cumprimentar a presidenta Dilma Rousseff. “Pra mim, boa noite, é um prazer, boa tarde, indo pra noite, é um prazer estar aqui em Harvard mais uma vez”, desandou o neurônio solitário na primeira linha da discurseira.

“Harvard nunca mais será a mesma depois da visita de uma presidente afetada pelo fuso horário que dá boa noite a si própria”, resumiu Celso Arnaldo. Ainda sob o efeito do primeiro espanto, o implacável caçador de cretinices foi submetido à reprise da narrativa do encontro fortuito num aeroporto, durante a campanha eleitoral, com criança jamais identificada que teria perguntado à candidata se “as meninas também podem”.

“Podem o quê”?, garante ter replicado a chefe de governo. “Ser presidenta”, jura ter ouvido da misteriosa criança que, se Dilma não está mentindo outra vez, foi a primeira desde o Descobrimento a substituir o corriqueiro “presidente” por esse estranho “presidenta” que. depois de eleita, a presidente oficializou. Como acontece em todo palavrório, a historinha repetida em Harvard precedeu o embarque na máquina do tempo.

O vídeo abaixo registra o grande momento da viagem de volta à infância, transcrito por Celso Arnaldo:
“Eu não sonhava em ser presidenta. A minha geração … eu (sic) sonhava em ser uma de duas coisas: ou bailarina ou participá do Corpo de Bombeiro (sic), apagá incêndio. Hoje, as meninas podem sonhar com uma terceira opção: ser presidentas (sic) do Brasil”.
Comentário do nosso especialista em dilmês:
“A palestra que abalou a solidez acadêmica dos 375 anos da melhor universidade do planeta também revelou ao mundo que, não sendo Dilma, as mulheres brasileiras só podem escolher entre fazer pas de deux e apagar fogo”.

12 de abril de 2012
augusto nunes

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